segunda-feira, 23 de abril de 2012

Deputados Marcelo Aguiar, Silas Câmara, Lauriete e outros da bancada evangélica não assinaram pedido de abertura da CPI da corrupção no Caso Cachoeira



A recém instalada Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará o bicheiro Carlos Augusto Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e suas relações com empresários e políticos, contou com a assinatura de alguns membros da Frente Parlamentar Evangélica.
Porém, nem todos os parlamentares evangélicos assinaram a lista para criação da CPI, caso dos deputados Marcelo Aguiar (PSD-SP) e Lauriete (PSC-ES), Silas Câmara (PSD-AM), além do ex boxeador Popó (PRB-BA).
Carlinhos Cachoeira é apontado em uma investigação da Polícia Federal como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás, e que teria envolvimento com políticos de expressão nacional e empresas contratadas pelo governo federal. O senador Demóstenes Torres (sem partido) é o principal suspeito de manter ligações promíscuas com Cachoeira, e é acusado de ter usado seu mandato para favorecer o contraventor.
Essa não é a primeira vez que Carlinhos Cachoeira é investigado em uma CPI. Entre 2005 e 2006, o bicheiro foi citado em outras três CPIs: a dos Bingos (Senado) e Correios e Mensalão (mistas).
Os senadores evangélicos Magno Malta (PR-ES), bispo Eduardo Lopes (suplente do senador Marcelo Crivella, licenciado para ocupar o cargo de ministro/ PRB-RJ) e Walter Pinheiro (PT-BA), assinaram o documento para a criação da CPI mista, composta por membros do Senado e da Câmara dos Deputados.
Entre os membros da Bancada Evangélica que são deputados federais e que foram favoráveis à criação da CPI estão o missionário José Olímpio (PP-SP), João Campos (presidente da Frente Parlamentar Evangélica/PSDB-GO), Anthony Garotinho (PR-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP), de acordo com informações do G1.

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