sábado, 24 de maio de 2014

Magno Malta comenta cassação de Marisa Lobo: "O CRP cometeu um crime jurídico"

 


Do GUIAME


Na última quarta-feira, 21/05, o Sen. Magno Malta (PR) fez um discurso contra a cassação da psicóloga Marisa Lobo por parte do Conselho Regional de Psicologia do Paraná.

A decisão foi tomada pelo Conselho, na última sexta-feira, 16/05, durante uma audiência convocada pelo próprio CRP, na qual Marisa havia sido intimada novamente a depor.

As acusações (já consideradas inconstitucionais pela OAB) recaem sobre o mesmo assunto de audiências anteriores: proselitismo religioso e até mesmo atitudes que configuram homofobia, como a tentativa de "curar homossexuais" por meio de estudos psicológicos.

Em seu discurso, Malta criticou a atitude do Conselho de Psicologia e afirmou que o CRP não tem provas contra a profissional.

"Eles não têm uma prova de um homossexual que ela tenha 'curado'. Não têm nenhuma prova de alguma 'propaganda' que ela tenha lançado no site dela, a não ser se declarar cristã", destacou.

Clique no vídeo abaixo para assistir:



Desenrolar

Em entrevista exclusiva ao Guiame, Marisa destacou que não há dúvidas das claras características de perseguição religiosa que este caso ganhou, mas se declarou dependente de Deus, acima de tudo.

"Estou na dependência de Deus...posso perder meu diploma mas não perco a salvação e a fé. Não poder externar minha fé em público sem ser taxada de preconceituosa é uma violência contra a liberdade de expressão e a religiosa. O que aconteceu naquele julgamento, só provou que a ditadura ideológica de gênero existe e age violentamente contra cristãos", desabafou.

A psicóloga ainda afirmou que poderá recorrer do caso e está aguardando / acompanhando o desenrolar da situação.

"Vamos aguardar, pois tenho direito a recorrer. Mas foi um jogo com cartas marcadas... mesmo sem a denúncia de um paciente... mesmo sem achar o 'paciente gay' q supostamente eu teria 'curado'... Mesmo sem encontrar uma publicidade que prove que eu promovia 'cura'... mesmo sem provas, pediraam minha cassação, a pena máxima, tiro de elefante em uma formiga... um gigante frente a um pequeno Davi... mas, sabemos nos, o que aconteceu com o Golias", declarou.

Por João Neto - www.guiame.com.br


O que é certo é certo. Concordo totalmente com a declaração de Magno Malta e creio que ele está certíssimo em cobrar união e solidariedade dos irmãos que possam se fazer úteis nestes momentos em que somos atacados por conta de nossa confissão de fé. Creio que posso e devo me solidarizar com todo aquele que defenda a nossa livre manifestação religiosa e de expressão e sustente a sua convicção seja aonde for. Marisa, conte com as minhas orações e o apoio deste veículo nesta causa que é nossa.



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Templo de Salomão: insulto a Deus, monumento à ignorância

 



Hermes C. Fernandes

O Templo de Salomão, nova sede mundial da Igreja Universal, será inaugurado no dia 31 de julho, com a presença de diversas autoridades políticas, dentre elas, a presidente Dilma Rousseff.

Erguido no bairro do Brás em São Paulo, o maior templo da Igreja Universal do Reino de Deus terpa capacidade para mais de dez mil pessoas sentadas,numa área de 70 mil m2, o equivalente a 16 campos de futebol, e com um custo estimado de mais de 400 milhões de reais, a construção consumirá 28 mil m³ de concreto e duas mil toneladas de aço, o bastante para construir duas vezes o Palácio do Planalto que é a sede do gabinete presidencial localizado na cidade de Brasília.

O Templo de Salomão, como tem sido chamado, pretende ser a réplica do templo construído pelo monarca israelita e contará com 126 metros de comprimento, 104 metros de largura, 55 metros de altura com dois subsolos, que corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Uma Arca da Aliança de efeito tridimensional será colocada no meio do altar.

A construção entrou em controvérsia com Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e pela Receita Federal por causa de 40.000 metros quadrados de pedras vindas da antiga capital do reino de Davi, Hebrom, em Israel. O Estado cobrou um total de 1,8 milhão de reais de ICMS e 615 mil reais em outros impostos, entre eles o IPI. Segundo a IURD, são rochas sagradas. De clara coloração, e é trazido a sua semelhança com as do Muro das Lamentações, lugar sagrado por judeus em Jerusalém. As pedras colocados terão um acabamento lapidado, menos rústico e poroso. Sua importação custou cerca de 10 milhões de reais, e revestirão as colunas e a fachada do lado externo do templo, o corredor central e o altar no interior do novo templo também serão revestidos. A função é deixar que as pessoas toquem nessas pedras durante suas orações, igual o que acontece no Muro das Lamentações. Edir Macedo teria dito durante um culto que quem tocasse nestas pedras, seria como se tocasse no próprio Deus.

Algumas organizações judaicas do mundo classificaram a obra como "blasfêmia". A atriz israelense Yael Bartana fez uma paráfrase em 2013 ao Templo de Salomão no filme Inferno, onde ele sofre um incêndio.



Em resposta às várias críticas que têm recebido, principalmente de judeus e outros segmentos cristãos, a Igreja Universal publicou nota divulgada no blog de Edir Macedo.

Quero aproveitar o ensejo para expor o que penso após cada uma das respostas oferecidas pela denominação.

Veja uma lista com algumas das principais questões a respeito da obra:

1 – A obra não trará benefícios para o povo.

"Pelo contrário. O Templo se tornará um ponto turístico e, consequentemente, atrairá investimentos que beneficiarão a população. Mas o maior benefício já está sendo alcançado: avivar a fé de quem se envolve com a construção."

Que o templo tem potencial turístico, não há dúvida. Porém, infelizmente poderá se tornar numa espécie de Meca para os seguidores da IURD e de igrejas que vivem à sombra de seus ensinamentos. Já não basta o santuário nacional de Aparecida? Por que incentivar as pessoas a cultuar espaços físicos, se Jesus mesmo declarou que o Pai procura quem O adore em Espírito e em verdade, sem importar-se se no monte ou no templo em Jerusalém? Acreditar que uma peregrinação a um local sagrado é capaz de avivar a nossa fé é, no mínimo, um retrocesso à superstição barata que alimenta a indústria religiosa. O dinheiro gasto nessa obra faraônica poderia ser investido em pesquisas científicas, por exemplo. Imagine uma igreja evangélica que financiasse pesquisas para a cura do câncer ou da aids! Quantos não seriam beneficiados?

2 – Muitas outras coisas precisam ser construídas no Brasil, por que um investimento tão alto?

"O Templo não está sendo construído com dinheiro público, logo, não compete com nenhuma obra que deveria ser feita pelo Governo. O investimento é alto porque a Universal crê que tudo o que é feito para Deus deve ser o melhor."

Apesar de não ser com dinheiro público, é com dinheiro isento de impostos. Portanto, indiretamente, é subsidiada pelo governo. Dizer que o templo de Salomão é "feito para Deus" revela total desconhecimento da vontade de Deus. De acordo com Jesus, o que é feito para Deus é o que se faz ao pobre, ao faminto, ao necessitado, ao desalojado. No último dia, quando formos julgados, ouviremos de Seus lábios: O que fizeste a um dos pequeninos, foi a mim que fizeste.

3 – Milhões passam fome, não era melhor gastar com eles?

"Ao ver Judas usar esse argumento para criticar a alta oferta de uma mulher, Jesus o repreendeu, dizendo: "... os pobres, sempre os tendes convosco..." (Marcos14:7) Não construir o Templo não acabará com a pobreza. Milhares de pessoas já estão sendo ajudadas com os empregos gerados, mas o principal são as vidas que serão, de fato, tiradas de todo tipo de pobreza pelo trabalho no Templo após sua inauguração."

Difícil acreditar que milhares de vidas serão tiradas de todo tipo de pobreza pelo trabalho que será realizado no templo após sua inauguração. A menos que ele se torne num centro distribuidor de renda, e não captador de recursos. Quanto àquela mulher, sua oferta não foi entregue no templo em Jerusalém, mas derramada em Jesus, preparando-o para o sepultamento. E ao dizer "os pobres, sempre os tendes convosco", Jesus não estava dizendo que não deveriam se importar com eles; pelo contrário, o que não lhes faltaria seria oportunidade de estender as mãos aos necessitados deste mundo. O que fizemos a eles, estamos fazendo a Ele. Pelo menos, foi o que Ele garantiu em Mateus 25. Alguém ousa contestá-lO?

4 – A Universal quer construir o Terceiro Templo.

"Desde o início está claro que o projeto é uma réplica do Templo de Salomão, e não o Terceiro Templo. A réplica é baseada no original, com adaptações para a nossa época e local, sem intenção de tirar de Israel a legitimidade da construção do Terceiro Templo. Para que se cumpram as Escrituras, o Templo será reconstruído em Jerusalém, onde hoje está a mesquita de Omar."

Não há qualquer profecia bíblica acerca de um terceiro templo. A partir da cruz, o único templo onde Deus reside somos nós, o Seu povo. Afirmar que um novo templo será erguido em Jerusalém, e que os sacrifícios exigidos na Lei serão reeditados, possibilitando aos homens um caminho alternitivo para salvação, não passa de um insulto à graça. Deus não cabe dentro de templo algum. Mesmo o que fora construído por Salomão e definitivamente destruído pelo romanos em 70 d.C., era apenas uma sombra do verdadeiro e definitivo templo de Deus, o Seu povo. Ademais, o sacrifício de Jesus não tem prazo de validade. Ele é eterno.

5 - Por que tem de ser tão grande, uma construção tão chamativa?

"Quem responde é o próprio rei Salomão, que construiu o Templo que se tornou habitação de Deus: "A casa que edificarei há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do que todos os deuses." (2 Crônicas 2:5) É nisso que a Universal acredita."

Pura megalomania! Prefiro ficar com a resposta do próprio Deus acerca disso: "Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o Senhor; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra" (Is.66:1-2). Além disso, o próprio Salomão reconhece a pretensão descabida que era achar-se hábil para construir uma casa para Deus: "Mas quem é capaz de lhe edificar uma casa, visto que o céu e até o céu dos céus o não podem conter? E quem sou eu, para lhe edificar uma casa?" (2 Cr.2:6). Na oração feita na inauguração do templo, Salomão disse: "Mas, na verdade, habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céu dos céus não te podem conter; quanto menos esta casa que tenho edificado!" (2 Cr.6:18). E para colocar uma pá de cau no assunto, lemos em Atos 17:24: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens." Portanto, o tal "templo de Salomão" é um insulto a Deus. Ainda que pareça engrandecê-lo, na verdade, faz exatamente o contrário, tornando-o refém de uma estrutura de ferro e pedras.

6 - Para que construir o Templo se poderia estar ganhando almas?

"O trabalho de ganhar almas não parou com a construção do Templo, pelo contrário, só aumentou. O Templo será um pronto-socorro para aqueles que precisam de ajuda espiritual. Ainda mais almas serão salvas com essa construção."

Ora, se o templo será um pronto-socorro para os que precisam de ajuda, por qual razão foram estabelecidas tantas regras para o acesso àquele espaço? Por que pessoas que não estiverem adequadamente vestidas estarão proibidas de entrar?

7 - A Universal está usurpando o símbolo de outra religião.

"O cristianismo acredita que o Deus de Abraão veio ao mundo na forma de um judeu, para morrer pelos judeus e trazer a Salvação, que acabou sendo estendida aos gentios. Qualquer símbolo judaico descrito no Antigo Testamento é, inevitavelmente, um símbolo cristão. A réplica é uma homenagem ao Deus de Israel e à cultura que Ele mesmo ajudou a construir. O Templo promoverá a fé cristã baseada na fé bíblica original, que é a fé judaica."

Não! Símbolos judaicos não são símbolos cristãos! Aqueles eram sombras de bens futuros. Voltar a eles é retroceder à lei.

"Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos rudimentos do mundo; mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos (...) agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos." Gálatas 4:3-5,9-10

"Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes." Gálatas 5:1-5

Que bem faria se os pastores e bispos da IURD redescobrissem a epístola aos Gálatas! Mas isso certamente emperraria a máquina eclesiástica. O povo descobriria, entre outras coisas, que o tal monte Sinai só produz escravos, e não filhos (Gl.4:24). Adeus, fogueira santa!

8 - O bispo Macedo está roubando o dinheiro dos incautos para a construção.

"As ofertas são voluntárias e vêm de pessoas de todos os credos, classes sociais e níveis de escolaridade, que realmente acreditam nessa obra e desejam vê-la construída. Quem colabora entende muito bem o que está fazendo. São pessoas inteligentes, que não podem ser consideradas incautas."

Pessoas inteligentes que não conhecem as Escrituras! Que pena. Além de ser um insulto a Deus, a obra que pretende abrigar a tumba de Edir Macedo também é um insulto à inteligência de quem conhece as Escrituras.


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Xuxa só para bobinhos - E desconforto da família brasileira

 



Esta semana, em sessão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o deputado Pastor Eurico se dirigiu à apresentadora Xuxa de maneira áspera e lamentou a sua presença na mesa diretora da CCJ. Ele afirmou que, "em 1982, Xuxa cometeu a maior agressão contra crianças", em referência à participação da apresentadora, como atriz, no filme "Amor, Estranho Amor". Xuxa não respondeu às críticas do deputado. Impedida de falar pelo regimento da casa legislativa, Xuxa fez um coraçãozinho para o pastor deputado. A liderança do PSB, partido do deputado, acredita que o deputado pastor Eurico gerou desconforto no plenário da CCJ.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator da matéria aproveitou a quizomba causada pelo episódio para surfar a sua marola de popularidade na mais deslavada falácia lógica: “A gente está falando de crianças que são queimadas e espancadas. “ Sério? Atenção senhores pais: Agora fazer churrasco de criancinha é crime, viu?! 

A coisa toda mais parece uma ópera bufa

Outros gaiatos querem dar a lei o nome do pobre menino BERNARDO, assassinado por sua madrasta no RS, como se o massacre tenebroso do garoto rejeitado pelo próprio pai se relacionasse de alguma forma a esta peça legislativa.  Outros querem homenagear a menina Isabella Nardoni, jogada por seus pais da janela de um prédio. Xuxa, há dois anos atrás, ao comentar sobre a referida lei, também fez a mesma associação ao caso. A argumentação falaciosa beira o boçalidade. A disciplina infantil, um tapinha na mão da criança que insiste numa arte que pode lhe causar imenso perigo (botar o dedo na tomada)  evolui para o mal trato, a lesão corporal, a tortura e até o assassinado com requinte de crueldade! 

O deputado ofende a rainha dos bobinhos


Não tendo acesso a uma gravação completa do episódio, estamos limitados a arrazoar a partir do fragmento mostrando o desabafo exacerbado do pastor, o gesto midiático de Xuxa fazendo o seu “coraçãozinho” e a constatação de que a plateia se dividiu entre aplausos e vaias ao deputado.

Sabe-se também que enquanto alguns integrantes da bancada evangélica apoiavam o pastor, outros, como o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e a deputada Sandra Rosado (PSB-RN) defenderam Xuxa “gostaria de deixar claro que essa é a opinião do Pastor Eurico. Não é posição da bancada evangélica.” disse Garotinho. “Cada um tem seu papel relevante na sociedade, seja como parlamentar, seja como artista.” disse Sandra Rosado. 

Para além das reportagens traçando o perfil de um troglodita às expensas do deputado, já antevejo alguma campanha de artistas da ala do caviar fazendo coraçõezinhos criativos nas suas páginas do Facebook. Que fase, não?!


“Gerou desconforto". “Causou constrangimento”. Estas foram as expressões onipresentes nas matérias jornalísticas. Bem assim, o parlamentar já foi destituído da referida comissão e defenestrado pelo presidenciável e líder de seu partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, provavelmente preocupado em não perder os votos dos fãs da Xuxa...

Desconforto e constrangimento de quem, cara pálida?

Sabemos que senso de propósito cristão, sabedoria e uma agenda reinista não são exatamente matéria abundante entre a bancada evangélica. Igualmente, percebo uma profunda inabilidade na arte da comunicação, o que causa estragos homéricos na imagem dos políticos evangélicos junto a opinião pública em geral, inclusive entre os próprios evangélicos.

Contudo, tenho de reconhecer a justa indignação do deputado Eurico (ainda que muito mal expressada) e de muitos outros deputados ali presentes em relação a mais uma intromissão maliciosa deste governo, em sua batalha para aniquilar os valores familiares da sociedade brasileira.

Na minha modesta opinião, porquanto eu posso expressa-la, ainda que à custa de processos movidos contra mim por ministros deste governo; DESCONFORTO real é aquele resultante da ação de certos segmentos representados naquele Congresso mui esmerados na tarefa de promover uma agenda legislativa que mais parece ter sido concebida no quinto dos infernos.

E, convenhamos, cristão que mereça este nome, diante deste tipo de ataque, tem mais é que sair da sua ZONA DE CONFORTO e se fazer DESCONFORTO às intenções do maligno. Seja proclamando o Evangelho, seja fazendo o bem nas ruas, nos mocambos, entre os aflitos e oprimidos e, naturalmente, na defesa dos valores que lhe são caros, fazendo uso de todos os meios possibilitados pelo estado democrático de direito, entre os quais, tocar a trombeta no legislativo. E que a Xuxa e a sua legião de fãs que se DESCONFORTEM à gosto e à vontade , posto que DESCONFORTO midiático-eleitoreiro passa, mas a legislação deletéria fica.






O DESCONFORTO de Xuxa todo mundo viu na TV e se apiedou. Tadinha da Xuxa. E o DESCONFORTO dos cristãos compromissados em barrar este ataque incessante visando a imposição de uma agenda que inclui o aborto, a ingerência do estado na criação de nossos filhos, o currículo escolar com kit gay e muitos outros eteceteras culminando na cereja deste sundae do capeta: dona Xuxa, em meio a uma audiência tratando de assunto sério, pagando de defensora das crianças e dos valores da família, enquanto a ministra Ideli Salvatti sapateia a sua vitória legislativa na cabeça da bancada evangélica? Este DESCONFORTO sensibiliza alguém? A mim sensibiliza!





Xuxa, uma coluna nos fundamentos da educação infantil no Brasil


Oi, quem? A rainha Xuxa? A manobra diversiva objetivando colher frutos de popularidade eleitoreira de uma nação já não tão hipnotizada pelas realizações do partido do governo? A santa Xuxa? Colocada em um andor pelos marqueteiros do PT para um longo périplo pelos gabinetes de Brasília a fim de abrilhantar as conquistas da presidente Dilma e fornecer uma gaveta de boas imagens para as suas matérias de campanha?


Ora pois, brasileiros, se a rainha Xuxa aprova a agenda do governo para as nossas crianças, quem irá se opor? A Globo é que não vai! Até o seu ex-namorado, o Pelé, irá dizer: Este gol vai para as criancinhas do Brasil espancadas por seus odiosos pais evangélicos!

E logo a Xuxa!

Xuxa e a erotização precoce
Que, sim, fez mesmo o tal filme pedófilo e que, se arrependida ou não, não teve ali, nem de longe, o ápice de sua atuação maliciosa contra a infância brasileira, mas posteriormente, em sua carreira de décadas como babá eletrônica, a frente de programas infantis infames, carregados de valores depravados e que muito contribuíram para a erotização precoce de crianças.

DESCONFORTO é a presença da D. Xuxa em uma discussão legislativa séria sobre educação infantil. Logo ela que desde a década de 80 martelou a cabeça das crianças com músicas de duplo sentido, sensualidade e moda infantil ao gosto dos pedófilos.

Qual foi o legado do programa da Xuxa para a educação infantil?

-A receita completa para construir gerações de ególatras consumistas, adoradores do sexo descompromissado e hostis a toda religião.

E observem nos vídeos aqui postados que, no passado, D. Xuxa até que era adepta de uma certa brutalidade com as crianças… Um tranquinho, de vez em quando, era o couvert artístico de figuração infantil no Show da Xuxa!










Não me comovem nem as lágrimas e nem o DESCONFORTO da Xuxa em busca de sua carreira de terceira idade: Mui digna defensora das crianças brasileiras! Xuxa pode não ser mais a mesma, mas no passado militou fortemente contra os valores familiares. Os vídeos neste post sublinham estes fatos.







-“Ah! Mas o deputado não teve uma atitude cristã... Ele fez o papel do acusador, mas a santa Xuxa  respondeu às agressões com coraçõezinhos de amor.”

Foi mesmo, ô paquita?


Para começar, há a rainha boa Xuxa show infantil, com seus beijinhos e coraçõezinhos e há a rainha má Maria das Graças Menengel dos tribunais, a sua resposta habitual aos súditos rebeldes (CONFIRA). Xuxa já recorreu a justiça para caçar jornalistas, autores, cineastas, o twitter e até o Google por mostrar resultados de busca que não lhe caem bem. Não duvido que a Xuxa queira me processar também! Com o Crivella e a Universal num processo e a Xuxa em outro, vou morar de cobertura com vista para o "mar ressuscitado" na Jerusalem Celestial.

Xuxa não manda coraçõezinhos na TV a seus desafetos. O lance da Xuxa é promover ataques de pelanca nos tribunais. Acordem paquitas!

Azorrague no lombo de quem quer depravar a infância de nossas crianças!

Disseram: 

“O pastor causou constrangimento”. 

Que bom que alguém o fez. Constrangimento é a dor da hipocrisia. E hipocrisia é o que não faltou neste episódio.

Irmãos, há hora de estender a mão, há hora de partir o pão e é sempre hora de perdoar e amar. Contudo, como também nos ensina a Palavra, há a hora do azorrague. E, naquele instante no CCJ em que o jogo democrático exigia o debate firme de posições e os últimos recursos se exauriam a fim de evitar a aprovação de uma lei que viola o direito dos pais  de corrigir os seus filhos (segundo nos ensina as Escrituras), era hora de ser profeta e repreender!  E eu só lamento que tenha faltado quem o fizesse a contento mas, na falta deste, louvo a Deus que ao menos UM se levantou para dizer: BASTA!







Danilo Fernandes é fundador do Genizah


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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Rebanhão: após 15 anos, banda se reunirá para gravar DVD

 

Por Tiago Abreu |
 
 
 



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O REBANHÃO, a primeira banda de rock de relevância no meio cristão no Brasil se reunirá depois de cerca de quinze anos parada. A informação foi divulgada pelo tecladista, vocalista e líder Pedro Braconnot nas redes sociais da banda. O ex-guitarrista e vocal Carlinhos Felix, que segue carreira solo desde 1991 manifestou apoio e convidou o público a escolher a cidade para receber o show que se tornará num DVD comemorativo dos 35 anos da banda.
Em sua época, o REBANHÃO era apenas mais uma banda de rock progressivo/pop rock (afinal, o rótulo rock cristão ainda não existia). Fundado por Janires e Pedro Braconnot, ambos anteriormente não possuíam contato com o cristianismo, e pelo apreço ao rock, seguida das experiências pessoais que tiveram decidiram montar um grupo com lirismo distinto do que era apresentado até então. Durante os anos em que esteve ativo, além de influenciar pela sonoridade diferente do "abobado som crente" da época, lutaram contra a religiosidade em suas letras e foram extremamente acusados por divulgarem mensagens satânicas, mas o legado foi maior do que as polêmicas.
As cidades mais votadas para receberem a gravação até o momento são Rio de Janeiro (cidade onde a banda surgiu), Brasília e Recife. O REBANHÃO foi fundado em 1979 e se manteve ativo até 2000.
Nas redes sociais, Pedro relembrou a canção "Ano 2000", escrita por Janires (falecido em 1988 por um acidente) que relembra o lado progressivo, crítico e informal do grupo.

Imagem


Fonte: Rebanhão: após 15 anos, banda se reunirá para gravar DVD http://whiplash.net/materias/news_815/203264-rebanhao.html#ixzz32CFFgXKF

sábado, 17 de maio de 2014

Grávida é condenada ao enforcamento por se converter ao cristianismo


Meriam Yahia Ibrahim Ishag - o nome cristão da mulher - foi também condenada a 100 chicotadas por "adultério". Ao ouvir o veredito, a jovem manteve-se impassível e declarou: "Sou cristã e nunca reneguei a minha fé."

Sudanesa com véu islâmico em Kutum, no Sudão (AFP)
Um tribunal de Cartum condenou, nesta quinta-feira (15), uma cristã sudanesa de 27 anos à morte, por enforcamento, por renegar o Islã, apesar dos apelos de embaixadas ocidentais em defesa da liberdade religiosa da mulher.

O advogado Ahmed Abdallah afirmou que o prazo de três dias determinado por outra corte para que a mulher retificasse sua crença terminou sem que sua cliente tenha rejeitado renunciar à religião cristã.

"Demos um prazo de três dias para que renegasse a sua fé, mas insistiu em não voltar ao Islã. Condeno-a à pena de morte por enforcamento", declarou o juiz Abbas Mohammed al-Khalifa, que tratou sempre a mulher pelo nome de família do pai, um muçulmano.

Meriam Yahia Ibrahim Ishag - o nome cristão da mulher - foi também condenada a 100 chicotadas por "adultério" e depois será enforcada.

Durante a audiência, e depois de uma longa intervenção do líder religioso muçulmano, que procurou converter a cristã, a mulher disse calmamente ao juiz: "Sou cristã e nunca reneguei a minha fé".
Um tribunal já havia condenado no domingo passado a sudanesa à pena capital por apostasia e adultério, uma decisão que foi confirmada nesta quinta-feira pela Corte Penal do leste de Cartum, presidido pelo juiz Abbas al-Khalifa.
O magistrado atrasou o cumprimento da sentença até dentro de dois anos, para dar tempo a que a mulher dê à luz ao filho que está esperando e termine de amamentá-lo nesse tempo.
Ishaq, que está quase chegando ao fim de uma gestação e tem outro filho de dois anos, mudou seu nome de Abrar pelo de Mariam e é filha de um homem da região de Darfur, no oeste do Sudão, e de uma mulher da vizinha Etiópia.
No domingo passado, seu marido cristão foi absolvido da acusação de adultério por falta de provas, após argumentar que havia se casado com a jovem quando já tinha mudado sua religião.
O tribunal lembrou que a lei sudanesa proíbe a conversão do islã ao cristianismo e que, portanto, a acusada cometeu adultério por seu casamento como cristã ser "nulo".

Vários diplomatas ocidentais e representantes de grupos de direitos humanos foram à audiência e advertiram sobre o risco que esse tipo de julgamento representa para a tolerância religiosa e para os direitos humanos no Sudão.
O regime islamita sudanês introduziu a lei islâmica ('sharia') em 1983.




Com informações EFE/Jornal de Notícias (Portugal)


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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Quem é Deus e o que eu tenho a ver com isso?

 

QUEM É DEUS E O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?
 
Texto básico: Êxodo 3:1-15
Textos auxiliares: Salmo 103:8-16; Daniel 4:28-37.
 
I. Quem é Deus e como Ele age
1.  Por causa da recente valorização de religiões como o budismo, o hinduísmo e o espiritismo, Deus tem sido divulgado como uma energia ou força que permeia o universo. É chamado também de destino, de carma ou de consciência única para onde a humanidade evolui. Neste caso, Deus é impessoal, não pode conhecer alguém pelo nome nem relacionar-se com o homem de modo pessoal. Não tem personalidade nem nome. Poderia ser confundido com qualquer parte da natureza. Compare este conceito com a noção bíblica de Deus em Êxodo 3:1-15.
2.  Um certo conceito teísta concebe Deus como o arquiteto ausente. O artífice que, concluída uma obra, ausenta-se e não interfere nela. Deus está distante e em suas divinas ocupações não lhe ocorre interessar-se pelo homem ou por seus problemas. Não há razão para o homem perder tempo orando a Deus ou entregando-lhe pedidos, já que a natureza ou o universo mantém seus ritmos inalterados. Confira este conceito com a experiência de Ana em I Samuel 1:1-28 e 2:18-21. Deus pode compreender a aflição do homem e atender suas preces? Examine qual era o conhecimento sobre Deus que Ana colocou em seu cântico, no cap. 2:1-11.
E agora?
- Aproxime-se de Deus reconhecendo sua santidade, sua bondade e seu poder ilimitados.
- Creia que Deus pode compreendê-lo em tudo.
- Experimente orar como Ana, contando a Deus as suas necessidades.

II. A condição humana e o valor da vida do homem para Deus
1.  É comum entre as pessoas pensar-se que o homem não precisa da ajuda de Deus. Que o homem constrói sua própria vida. Alguns procuram compensar o mal praticando o bem, ganhando assim pontos para o seu próprio progresso ou uma passagem para o céu. Este homem imaginado não é um carente de Deus, mas é tão eterno quanto o universo. Compare esta concepção sobre o homem com a descrição do Salmo 103:8-16.
2.  Toda religião prega um tipo de vida após a morte. Algumas defendem que o homem carrega já nesta vida uma semente que o trará de volta. A morte traz também a possibilidade do retorno, repetido até que o homem alcance a perfeição de Deus. Nesta religião não há lugar para um Deus que se entristece com a morte do homem. Julgue você mesmo à luz dos acontecimentos descritos em João 11:1-46.
E agora?
- Sua vida é preciosa para Deus:
- Na Bíblia o homem não é um super-homem nem um deus. O homem foi criado superior ao restante da criação e no entanto mais infeliz que ela se estiver sem Deus. O segredo da verdadeira vida do homem está naquele que é a Fonte da Vida.

III. O que acontece no encontro entre Deus e o homem
1.    Quando Deus se dá a conhecer de modo experimental, alguns surpreendem-se pelo inesperado. A verdade é que o homem deixa de ser o mesmo quando passa pela presença transformadora de Deus. Alguns passam a rejeitar a Deus, por não suportá-lo, enquanto outros o reconhecem como tal. Veja o que aconteceu a um poderoso rei do passado quando, no curso de sua vida, ele deparou-se de modo dramático com Deus. O registro está em Daniel 4:28-37.
2.    Uma fonte não pode mudar sozinha o sabor da água, nem um tronco torto de árvore pode endireitar-se. Poderia o homem mudar a si mesmo a fim de agradar a Deus? Seria preciso reformular suas prioridades de vida e abandonar modos de agir e pensar consolidados há anos no seu caráter. Equivaleria ao nascimento de um novo ser. Deste modo alguns preferem pensar que Deus não faz cobranças ao homem, pois caso contrário, qual homem obteria a aprovação de Deus? Basta apenas que o homem sinta-se ‘autoaprovado’, ou em paz com sua consciência, para estar livre de culpa perante Deus. Estas questões também balançaram a cabeça de um mestre judeu chamado Nicodemos. Conheça as respostas que ele obteve lendo o evangelho de João 3:1-21.
E agora?
Você precisa nascer de novo.

- Em mais de uma ocasião Deus se deu a conhecer a você, usando especialmente a Bíblia para isto.
- Tenha um encontro mais profundo com Deus, por meio de Jesus Cristo: crendo que Jesus morreu em seu benefício. Deixe de confiar em sua capacidade própria de agradar a Deus.
- Ore em particular confessando esta crença. Deus quer fazer de você uma nova criatura.
Autor da lição: Délio Fassoni

Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro


A revista Ultimato 348 (maio-junho) já está disponível a todos os assinantes no Portal Ultimato. Assim é possível ler, copiar e comentar cada texto publicado. Esta é a forma mais fácil e interativa de transformar sua leitura da revista em uma ressonância para nós e os outros leitores.

Para os leitores que ainda não são assinantes da revista Ultimato, publicamos aqui um dos artigos desta edição, na seção “Pastorais”, de autoria do Pr. Elben César.

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Se não escaparmos do pecado, não escaparemos do choro

Se quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Existe uma relação entre choro e pecado. Seja pecado próprio, seja pecado dos outros. Seja pecado recente, seja pecado remoto. Naturalmente, o pecado de grande vulto provoca muito mais lágrimas que o pecado de menos gravidade. Mas, se não escaparmos do pecado, não escaparemos das lágrimas.

Em suas memórias, ao saber em primeira mão que a cidade de seus antepassados ainda estava em ruínas, Neemias escreve: “Quando ouvi isso, eu me sentei e chorei. Durante alguns dias, eu fiquei chorando e não comi nada” (Ne 1.4). No ano 586 antes de Cristo, o exército de Nabucodonozor, rei da Babilônia, entrou em Jerusalém e incendiou o Templo de Salomão, o palácio do rei e as casas das pessoas mais importantes da cidade, além de derrubar suas muralhas e levar para fora do país boa parte de sua população (Jr 52.12-34). Essa tragédia sem igual aconteceu por causa do pecado dos reis e do povo de Israel, como os profetas anunciaram repetidas vezes e com bastante antecedência.

Personagens importantes choraram amargamente depois de terem pecado contra Deus. O que aconteceu com Pedro quando o galo cantou na casa de Caifás? Marcos conta: “Então Pedro caiu em si e começou a chorar” (14.72). Os dois outros Evangelhos Sinóticos são mais enfáticos: “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente” (Mt 26.75; Lc 22.62).

O advérbio “amargamente”, relacionado com o sofrimento causado pelo pecado, aparece pelo menos mais uma vez na Bíblia. Na época dos juízes, todas as tribos de Israel choraram amargamente na presença de Deus (Jz 21.2). E não era para menos, pois o povo cometeu uma longa série de erros para corrigir o brutal abuso contra uma mulher em trânsito pela cidade benjamita de Gibeá, a ponto de deixá-la morta em frente à porta da casa onde ela havia se hospedado. O pecado dos rapazes que cometeram a violência sexual acabou provocando uma guerra civil que matou 65 mil soldados e a população masculina de Gibeá (Jz 19.1--20.48). Depois de tal pecado, o que se poderia fazer, senão chorar amargamente?

Chora-se imediatamente após o pecado ou algum tempo depois por causa do peso da mão do Senhor sobre a cabeça do pecador, por causa do remorso, por causa do arrependimento, por causa das consequências naturais, por causa da vergonha do pecado cometido diante da família, da igreja e da sociedade, por causa do castigo infligido em vida pelos homens e por Deus.

Quanto mais vincularmos o pecado ao choro, melhor será para o gênero humano. É um benefício que se presta ao pecador. É uma prova de amor que se lhe dá. É uma pregação do evangelho. Porque, além de todos os choros que acontecem dentro do tempo, há outro choro, do outro lado da vida terrena. Um choro diferente, que não passa, não acaba, não termina. É o choro eterno, provocado pelo pecado não assumido, não confessado, não colocado nos ombros do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, não perdoado, não redimido. É impressionante o fato de Jesus se referir seis vezes a esse choro em seus discursos e parábolas (Mt 8.12; 13.42, 50; 22.13; 24.51; 25.30). Em todos esses versículos, Jesus declara que na eternidade os não salvos serão jogados fora, na escuridão, na fornalha de fogo, “onde vão chorar e ranger os dentes de desespero”!

Se em nossa presente caminhada quisermos chorar menos, temos de pecar menos. Mas, se o pecador não redimido não quiser chorar para sempre na eternidade, que ele seja humilde hoje e aceite o evangelho!

sábado, 10 de maio de 2014

Estudioso afirma que o vício em pornografia é o maior desafio das igrejas


  
Durante uma palestra na cidade de Nashville, nos Estados Unidos, o diretor-executivo da Associação de Conselheiros Bíblicos Certificados Heath Lambert afirmou que a pornografia é o maior desafio das igrejas.

Para o estudioso, o vício em materiais pornográficos criou a maior crise moral que as congregações podem controlar, sendo mais prejudicial que o divórcio e a homossexualidade.

Lambert aproveitou o momento para alertar que muitos cristãos estão dispostos a irem contra a homossexualidade, mas depois se escondem em suas casas para consumir pornografia.

Por conta da facilidade de encontrar esses materiais pornográficos fica difícil controlar e ajudar aqueles que estão viciados, como explica o diretor para o site The Christian Post.

Sem ter noção de quais sãos os membros da igreja que estão viciados em pornografia, fica difícil oferecer ajuda. Lambert também acredita ser impossível afirmar que quem está firme na igreja não possa cair em tentação.

O melhor caminho para evitar ou controlar o problema seria a orientação. Alertando sobre os perigosos da pornografia as igrejas poderiam amenizar a crise que já está instalada.

Lambert afirmou que as orientações devem começar dentro de casa, cuidando dos filhos para que eles aprendam a lidar com o sexo buscando a pureza sexual. Outro ensinamento para os líderes é que eles desconfie de quem afirma estar evitando a pornografia.

O estudioso diz que os casados precisam ser ensinados a olharem apenas para suas esposas, cuidando para não serem atraídos pela pornografia que valoriza apenas o ato sexual. Com informações The Christian Post.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Maria e o aprendizado da desimportância

 


Entre tantos artigos da internet sobre o Dia das Mães, li uma frase: “A boa mãe torna-se desnecessária”. Frase de efeito atribuída ora a um psicanalista, ora a um monge. Autoria na internet é difícil precisar. Mas, a citação me faz refletir sobre o papel de mãe e minha relação com meu filho, hoje um lindo homem.

Faz-me pensar também sobre uma figura especial, exemplo de mãe. E de mulher e seguidora de Jesus: Maria. Penso que Maria soube encarnar a desnecessidade materna.
Isso poderia não ter acontecido, uma vez que foi designada para cuidar, no ventre e na vida, do “Deus Conosco”. Carregar alguém especial dentro de si e dar de seu próprio corpo, ainda mais ao Deus-Homem, pode criar uma inimaginável sensação de indispensabilidade. Não é à toa que Maria exultou em canção: “O meu coração louva ao Senhor... Ele se lembrou de mim...”1 Todavia, ela experimentou o aprendizado de tornar-se desnecessária.

Na verdade, toda mãe começa a alcançar isso já no início da gestação. Com a gravidez, passa a ser apenas uma barriga cada vez maior. Sem perguntarem sobre o seu bem estar, o bebê já é o assunto. Ela se vê apenas um meio de transporte.

Maria, porém, mais do que qualquer outra mãe, sentiu o peso de seu desprestígio, proporcional à grandeza de quem trazia à luz: comitivas humanas e celestes vieram presentear o seu filho, reconhecer o milagre daquele nascimento. Ele era o centro. No entanto, a alegria indizível de fazer parte de uma grande história estava ali: “A minha alma está alegre por causa de Deus”2.
Mas os primeiros fatos da vida do bebê, pela dependência natural da espécie, criam alguma ilusão de perceber-se presença obrigatória. Por isso, é difícil enfrentar o crescimento do filho. Ver que ele simplesmente é, cada vez mais, causa perplexidade e um misto de orgulho e frustração. Maria também enfrentou esses sentimentos ao longo de todo o desenvolvimento de Jesus.

O que dizer do momento em que o viu entre doutores da lei, com apenas doze anos, dialogando sobre temas que ela pouco compreendia, cumprindo os propósitos de Deus? O que sentir ao ver o descaso com sua preocupação materna, surpreendendo-se com o fato de que isso pouco importava diante da busca inevitável do outro por ser ele mesmo? Maria experimentou grandes enfrentamentos no aprendizado do descrédito materno.

Outro episódio que chama a atenção quanto à assimilação da diferenciação entre mãe e filho aconteceu durante uma pregação do Mestre. Maria chegou acompanhada de outros filhos e pediu que isso fosse comunicado a Jesus, esperando que sua posição de mãe fosse suficiente para o seu pronto atendimento3. A resposta de Jesus testifica sua autonomia ontológica. Chega a ser cruel. Entretanto, nada substitui os momentos de verbalização filial quanto aos limites necessários entre mães e filhos, para a apreensão da realidade de que eles não são nossos. Maria nos surpreende com uma honrosa atitude de superação dos sentimentos maternos de grandiosidade: apesar de constatar o quanto era dispensável, permaneceu caminhando com Jesus, contemplando o seu estar divino-humano no mundo.

Mas nada é mais pedagógico para a aprendizagem da essencialidade do despapel gradativo de mãe, do que quando a vida nos impõe separações irreversíveis, pela distância, por impossibilidades reais, pela morte. Maria viu Jesus nascer. Maria viu Jesus morrer. E nada nela poderia impedir isso. Grande humilhação. Nisso residiu sua grandeza: saber-se cada vez menos importante diante de uma narrativa pessoal que não poderia ser impedida. Por isso, tem minha admiração.

Com ela, aprendo da arte de tornar-se insignificante para ser mais humana. Com ela, reflito sobre o quanto preciso deixar meu filho ser mais ele mesmo, ao mesmo tempo em que me permito a alegria de contemplá-lo sendo tudo o que pode ser, mesmo sem mim.

Notas:
1. Lucas 1.46-55
2. Lucas 1.47
3. Mateus 12.46-49

A mãe das mães solteiras

 


A propósito do Dia das Mães a ser celebrado no próximo domingo, resgatamos a história de compaixão e serviço de Helene Londahl, publicada no então jornal Ultimato nº 62, em agosto de 1973. Confira.

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Uma senhora norueguesa, chamada Helene Londahl, oficial do Exército de Salvação, radicada em São Paulo, certo sábado à noitinha vendia o jornal “Brado de Guerra” nas ruas da capital bandeirante. Atravessou o Largo Paissandu e entrou na rua Timbiras, naquela época lugar suspeito. De repente, a moça solteira, de 33 anos, se viu, pela primeira vez na vida dentro de uma zona de meretrício. O vocabulário, as fisionomias, os corpos seminus, os olhares transbordantes de lascívia, a deturpação e a comercialização do sexo, tudo isso enche a mente de Helene de um misto de pavor, revolta e asco. Prevaleceu também um sentimento de profunda piedade pela figura universal e tão antiga da chamada “mulher perdida”. Naquela noite e naquele lugar [que hoje é a Cracolândia], Deus começou a empurrar a norueguesa para um tipo de ministério diferente e muitíssimo difícil. Ela ou aquele momento foram “a aurora do horizonte social do Brasil”, como alguém escreveu.

Aproximava-se o Natal de 1936. Helene, que era salvacionista desde os 23 anos, resolveu fazer alguma coisa em favor das mulheres a rua Timbiras. Obteve a colaboração das senhoras da Igreja Presbiteriana Unida, cujo templo ficava ali perto, na rua Helvétia, e de Maria Josefina Anderson, uma jovem brasileira de 21 anos. O plano era oferecer àquelas mulheres a oportunidade de participarem de uma mesa de guloseimas e mostrar-lhes o amor de Deus, a necessidade e a possibilidade de deixarem aquele tipo de vida. O local de encontro seria no salão social da igreja da rua Helvétia. Para avisá-las disso, Helene e Maria Josefina se enfiaram na rua Timbiras e fizeram cerca de 300 convites, entre o espanto, o desprezo e o estado de embriaguez das mulheres ali residentes. NO dia de Natal, a mesa estava muito bem adornada e suprida. As senhoras presbiterianas se perguntavam: elas virão? Quantas? Por fim, chegaram quatro, apenas quatro. Sentaram-se à mesa, foram servidas com amor. Enquanto participavam, desenvolveu-se um pequeno e bem organizado programa espiritual, com cânticos, leitura da Bíblia. Uma delas, de tão sensibilizada, levantou-se bruscamente e pôs-se a chorar. Helene foi ao seu auxílio e ofereceu-lhe hospedagem em seu próprio quarto, até que ela se ajeitasse. A prostituta aceitou. Ficou combinado que em breves dias a norueguesa iria busca-la. A palavra, no entanto, foi cumprida tão somente pela salvacionista. A mulher da rua Timbiras não conseguiu libertar-se da rede em que fora colhida.

Em termos de frutos e frutos imediatos, o balanço da tão bela iniciativa foi melancólico. Porém, é bom saber que o Lar das Moças, do Exército de Salvação, no Bosque da Saúde, onde se ampara e se procura erguer as mães solteiras, antes que as circunstâncias e a sociedade as tornem mulheres da vida, é resultado da visão e do trabalho de Helene Londahl! Inaugurado no dia 12 de fevereiro de 1938 – um ano e alguns dias depois daquela refeição natalina da rua Helvétia – o Lar das Moças acolheu mais de 1.300 mães solteiras nos primeiros 20 anos de sua história.

http://www.freeimages.com/photo/584858Depois de trabalhar 18 anos no Brasil, a coronel Londahl tornou-se chefe do serviço social feminino sucessivamente na África do Sul e Suécia até sua aposentadoria. Regressou então ao Brasil, doutorou-se em sociologia na Universidade de São Paulo (1967), recebeu a Medalha de Honra do Esso Brasileiro de Petróleo e a Medalha de Santo Olavo, do rei Olavo V, da Noruega. Morreu de uma trombose, no Dia das Mães, em 1973, ela que, embora sendo solteira, era a mãe das mães solteiras!

Notas:
1. Artigo publicado por ocasião da morte de Hele Londahl no então jornal Ultimato, nº 62, em agosto de 1973, p. 3).
2. O Lar das Moças hoje se chama Projeto FloreSER e continua acolhendo meninas grávidas em São Paulo (SP). Sabia mais.

8 agradecimentos inusitados para uma mãe

          
8AgradecimentosInusitadosParaUmaMae
Meu filho acaba de fazer 2 aninhos — ele delegou a mim a tarefa de comprar um cartão de Dia das Mães e escrever uma mensagem nele. Eu o estou treinando para dizer: “Obrigado, mamãe” e “Eu te amo, mamãe” (embora na hora saia, na melhor das hipóteses: “Obigado mamaim!” e “Eu tamu mamaim!”).
Mas espero que ele agradeça pelo que daqui a 20 anos, quando ele olhar para trás tendo crescido com uma mãe cristã? Aqui está o que eu adoraria que ele dissesse aos 22 anos de idade, quando der à sua mãe chocolates de Dia das Mães (chocolates, não flores, filho — chocolates tendem a ser compartilhados com os pais, mas flores só servem para ser olhadas em cima da mesa).

1. Obrigado por priorizar Cristo em detrimento de mim.

Você me ensinou, por meio da palavra ide, que eu não sou o centro do seu mundo, porque eu não sou o centro do mundo. E você me contou quem tem essa posição: o Senhor Jesus. Você nunca me permitiu mandar em nossa casa, e você sempre deixou claro que as minhas opiniões e preferências, embora importantes, não são imposições. Obrigado pelas vezes que você não foi capaz de passar tempo comigo, porque estava ministrando para outra pessoa. Obrigado pelas vezes que você não foi capaz de gastar dinheiro comigo, porque você o havia dado a outra pessoa. Obrigado porque, ao nunca me tratar como a pessoa mais importante da sua vida, você me direcionou para a Pessoa mais importante no cosmos.

2. Obrigado por me mostrar graça, não obras.

Você fez tanto por mim, e nunca jogou na minha cara para me fazer sentir culpa, nunca sugeriu que o seu amor dependesse de que eu alcançasse determinado padrão, nunca guardou rancor após eu te desapontar, nunca se perguntou em voz alta: “Por que eu ainda tento?” Nos esportes e na escola, eles me ensinaram que os melhores vencem, e que o trabalho recompensa. Em casa, você me ensinou que eu não preciso ser bom o suficiente para ser aceito, que o amor é generoso. E obrigado por me disciplinar de forma justa e firme, e por me perdoar completa e repetidamente. Obrigado porque os limites eram claros, e as explicações eram sempre curtas.

3. Obrigado por me mostrar arrependimento, não falsa perfeição.

Você cometeu erros — muitos erros. Obrigado por não inventar desculpas por eles ou diminui-los. Obrigado por parar e pedir desculpas a mim e a Deus na minha frente. Obrigado por você saber que você era perdoada, e por viver como se de fato fosse. E obrigado por sempre me apoiar, mas nunca inventar desculpas para o meu pecado ou me deixar pensar que eu era bom o suficiente para Deus. Obrigado porque aprendi de você a não vestir uma máscara de justiça própria, ao invés disso, você me ensinou a desfrutar o colocar as vestes da verdadeira justiça de Cristo.

4. Obrigado por se preocupar mais com o meu caráter do que com as minhas habilidades.

Você me encorajou a ser gentil, atencioso e paciente, mais do que insistiu que eu fosse bem na escola, aprendesse um instrumento ou me aperfeiçoasse em um esporte. Não é que você não tenha me ajudado com o dever de casa, ou não tenha me feito praticar música, ou não tenha me levado ao futebol; mas eu sempre soube que quem eu era e quem eu estava me tornando importava mais do que o que eu era capaz de fazer.

5. Obrigado por saber que me evangelizar era trabalho seu e do papai

Obrigado por ter me contado histórias bíblicas, cantado canções bíblicas comigo, orado comigo e me contado a respeito de Deus enquanto passávamos pelas nossas tarefas e passeios diários. Obrigado porque você não pensou que poderia delegar esse trabalho aos meus líderes do ministério infantil ou de adolescentes.  Obrigado por não ter forçado Cristo em toda conversa, como se mencioná-lo em cada frase me fizesse converter, mas obrigado por ele não ter precisado ser forçado, porque ele era um companheiro constante da nossa família. Obrigado porque eu sou um daqueles filhos que não se lembram da primeira vez que ouviram a respeito do Senhor Jesus, e não se lembram de um dia sequer não ter ouvido a respeito dele.

6. Obrigado por amar o papai.

Ele comete erros também (mais do que você, mamãe). Obrigado por você tê-lo amado, por tê-lo perdoado quando precisou e pedido perdão quando precisou; por ter rido com ele; por ter sido carinhosa com ele; por ter se submetido a ele; por ter chorado com ele. Obrigado por ter feito todas essas coisas na minha frente, de maneira que, por causa da esposa que você foi para ele, eu pudesse saber o que significa ser um homem, marido e pai cristão.

7. Obrigado por me dar chances de servir.

Frequentemente, servir as pessoas com você era muito divertido, mãe, quando cozinhávamos juntos, fazíamos visitas juntos, fazíamos cartões juntos. Mas, às vezes, era chato, cansativo ou custoso. Mas obrigado por termos feito isso mesmo assim, e por termos feito juntos. Obrigado por nunca ter me protegido da realidade da vida cristã — você nunca me permitiu pensar que a igreja se tratava só das minhas necessidades, ou que no serviço eu deveria ser sempre aquele que recebe. Obrigado por sempre ter me oferecido uma cruz para carregar, conforme você carregava a sua. Mas obrigado por você sempre ter explicado o motivo de servirmos os outros, e por eu ter aprendido (lentamente) a me alegrar por poder servir o Cristo que havia me servido.

8. Obrigado por me mostrar o que é amor sacrificial.

Todos os dias da minha vida, desde o primeiro deles, você fez algo por mim que era difícil ou custoso para você. Na maneira que você exerceu a maternidade comigo, eu posso ver o reflexo de como Cristo viveu e morreu por mim. Você me mostrou Cristo.