sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

grande estádio

Poucas vezes vi um povo que gosta tanto de futebol , como aqui em Turmalina, estádio lotado, paixão a flor da pele, campeonato organizado e times com diretoria e tudo mais, mas o que mais tem me encantado foi o projeto da prefeitura municipal de construir um campo do futebol em uma barroca perto do hospital e da Igreja Batista, os bairros do caxambú e do rosário , tem muito a comemorar , pois um estádio planejado daquela forma causaria inveja no maracanã, traria dor de cotovelo ao mineirão , irrigação natural , brotando do solo , arquibancadas com ótima vizão para os torcedores, vestiários muito bons, e cabines de imprensa, muito bem pensado o tamanho do campo de jogo, afinal para um povo tão especial e que gosta tanto de futebol , é melhor que se faça um campo grande , precisamos melhorar o condicionamento fisico , então atletas que estiverem acima do peso , é melhor você se cuidarem , pois neste grande campo pode ter certeza, você não vai aguentar 20 minutos.


parabéns aos engenheiros , aos projetistas, a construtora e tudo que está sendo utilizado na construção deste grande sonho"um estádio de futebol que atenda rosário e caxambú",viva o incentivo dado ao esporte nesta cidade!

obs: alguns buracos no campo é pura ilusão , afinal estava tudo projetado...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Para o bem dos que amam a Deus

Dia difícil ontem , passamos um susto , mas entendemos que Deus cuida dos seus e nos oferece livramentos ,que o Senhor restaure a saude de alguém que estava a caminho da nossa igreja , para participar de um culto e foi vítima de uma acidente, mas agora já tá bem e sei que nosso Deus não vai deixá-la nesse momento difícil.Às vezes não entendo muitas coisas , mas sei que o que preciso realmente entender é "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", é nisso que creio, deixo as dúvidas restantes serem ofuscadas por essa verdade tão eficaz em minha vida.

gosto muito dos textos do Robinson Cavalcanti

Um ano novo ou um novo ano?

Toda a nossa vida se move no tempo. Há um passado com suas gratas memórias, que nos fazem bem à lembrança, cuja acumulação de experiências constrói o nosso ser e nos edifica; e memórias ingratas, que é melhor esquecer, especialmente as memórias das nossas falhas e das falhas dos outros em relação a nós. Quanto ao passado — aos "Anos Velhos" —, vivemos entre as memórias da graça e a memória das desgraças.

Nosso tempo de hoje é o resultado desse tempo de ontem, mas é também uma breve passagem em direção ao tempo do amanhã, com seus sonhos e seus temores, seus alvos e suas dúvidas, suas aspirações e suas inseguranças. Se não podemos fazer mais nada em relação ao passado, apesar do seu caráter de imponderável e da soberania de Deus, podemos fazer algo pelo futuro: pensar, planejar, decidir, comprometer.

Na mera troca de calendário, se vai o “Ano Velho” e chega o Ano-Novo, em seu ciclo periódico, até a nossa morte.

Porém, o Ano-Novo pode vir a ser um novo ano, um ano qualitativamente diferente, abençoado e abençoador, em nossas respostas à voz de Deus em nossa vida e nos relacionamentos e empreendimentos de que participarmos, como novos objetivos, novos valores, novas prioridades.

Para os servos do Senhor as coisas velhas podem sempre se tornar em coisas novas.
Como cidadãos do reino do céu, nossa presença no reino da terra pode contribuir para um mundo novo, menos violento, menos injusto, menos desonesto, menos mentiroso, menos hipócrita, menos opressor, menos discriminador. Podemos ser mais “sal” e mais “luz” para o mundo em 2011?

Entre a avaliação do “Ano Velho” e a construção do novo ano, passamos pela consciência da finitude e do pecado, pela necessidade do arrependimento, pela busca da santificação.

Mas como construir o novo em uma Igreja tão marcada pelo velho: o divisionismo, o isolacionismo, o caciquismo, o sectarismo, o moralismo, o legalismo, os cismas, as heresias? Um mundo novo e sadio a partir de uma Igreja enferma?

Entre a pessoa nova e o mundo novo, há a Igreja nova, a família nova, a comunidade nova, o trabalho novo, o país novo, os hábitos novos e, tantas vezes, pessoas novas ou relacionamentos renovados (feitos novos outra vez!).

Não sejamos meros espectadores do virar do calendário do Ano-Novo, mas, em Cristo, construtores do novo ano.

Um abençoado 2011 para todos!
São os meus votos, com as minhas orações.
Recife, 31 de dezembro de 2010.
Anno Domini.
É bispo anglicano da Diocese do Recife e autor de, entre outros, Cristianismo e Política — teoria bíblica e prática histórica e A Igreja, o País e o Mundo — desafios a uma fé engajada.