sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Eu (não) acredito

Por Thiago, um atleticano de 1982
Nasci em 1982. Cinco anos depois de o invicto Galo de João Leite, Toninho Cerezo e Marcelo Oliveira se tornar vice-campeão brasileiro ao cair para o São Paulo nos pênaltis, no Mineirão; dois após as históricas finais nacionais contra o Flamengo, culminando em outro segundo lugar; pouco mais de nove meses passados do Atlético x uFlamengo pela Libertadores no Serra Dourada, com a polêmica arbitragem de José Roberto Wright.
Eu não fazia a menor ideia, mas aqueles jogos que antecederam a minha existência curiosamente a determinavam – ao menos no âmbito esportivo.
Enquanto São Paulo e Flamengo partiram para anos de absoluta glória, em seguida a assinarem algumas de nossas mais marcantes cicatrizes, o Atlético se encaminhou para tempos de suplício.
Engana-se quem pensa que o clube se tornou um coadjuvante sem qualquer expressão. Honestamente, antes fosse esse o problema. O que mais machucava o atleticano era saber de uma grandeza que jamais se confirmava em títulos.
Antes que eu pudesse discriminar claramente as coisas, cresci ouvindo os comentários ao meu redor enfatizando as más jornadas nas semifinais contra Santos (1983), Coritiba (1985), Guarani (1986), Flamengo (1987). A partir dali, entre 1988 e 1990, passei, paulatinamente, a acompanhar por conta própria.
A primeira marca de que a experiência comprovaria o relato veio em 1991, contra – como não poderia deixar de ser – o São Paulo. Um Zetti milagroso seguraria o zero a zero no Morumbi, levando o tricolor à final do Brasileirão com dois empates.
O título da Copa Conmebol de 1992 aliviou a frustração, mas a ridicularização insensata do certame continental – tão ou mais desvalorizado que sua atual versão, a Copa Sul-Americana – me deixava ainda assim cabisbaixo. A Copa da Uefa, equivalente da Conmebol na Europa, não recebia e não recebe este tratamento no Velho Continente.
Então, o drama das semifinais prosseguiu com Corinthians (1994) e aquela que, talvez, foi a mais traumática derrota para mim, para a Portuguesa (1996). Para um sujeito então já jovem, um bocado inseguro e de autoestima combalida, o Galo parecia mais o veneno do que o remédio. Ano após ano, o time me enchia de vida só para, pouco depois, me presentear com a morte.
Campanhas incríveis e jogadores fabulosos foram sugados por este buraco negro que não cessava de eliminar esperanças e acabar com sonhos. O trajeto inglório perdurou contra o Corinthians na final do Brasileirão em 1999 e nas quartas-de-final da Libertadores no ano 2000. E então, a eliminação no “polo aquático” do Estádio Municipal Anacleto Campanella para o São Caetano em 2001. E o Brasiliense (2002) nas semifinais da Copa do Brasil. E… aquilo bastava. Eu continuava sonhando, mas cedi às evidências e à comprovação dos relatos que tanto me perturbavam, e aprendi a não acreditar. O Atlético era sem dúvida apaixonante, mas não era um time no qual se apostar. Um dilúvio, um árbitro com quinhentos cartões vermelhos, um time grande com um elenco estelar, ou um pequeno em raro momento de sua história – a decepção sempre estaria a apenas algumas rodadas ou fases de distância e, inevitavelmente, chegaria. Parecia uma metáfora da vida, mas era talvez justamente da vida que eu quisesse escapar, amando por demais um clube de futebol.
A tríplice coroa do rival (2003) – que ainda que indubitavelmente vitorioso, ao menos no campeonato nacional não chegava tão longe quanto usualmente o fazíamos -, e o rebaixamento em 2005 jogaram uma pá de cal em meu entusiasmo. Não dava mais para seguir com aquilo.
Quando deixei as arquibancadas do Mineirão de Atlético e Vasco no dia 27 de novembro de 2005, receoso de conflitos após o descenso confirmado, lembro-me de abrir a porta do carro e ouvir a torcida cantar o hino do clube no estádio e pelo rádio. Chorei copiosamente e tive a certeza de que amava aquilo, contudo me envolvia mais do que deveria e precisava me afastar.
Prometi a mim mesmo não retornar, mas evidentemente não consegui. A dedicação, todavia, não era mais a mesma. As derrotas já não doíam tanto, nem as vitórias me fascinavam.
Assim foi até 2013 e me lembro exatamente do momento em que a história mudou. Deitado em minha cama, ao lado de minha esposa, com a televisão ligada, mexendo em um iPad e apenas escutando o jogo entre Atlético e Tijuana do México pela Libertadores: tal era o meu desleixo. O pênalti para os mexicanos aos quarenta e sete minutos do segundo tempo rebobinou a fita. Minhas palavras foram: “já vi esse filme” e “não tem jeito com o Galo não”. Ao fundo, o som da torcida cantando “Eu acredito”. Enquanto escutava aquilo, eu me perguntava: “Eles acreditam? Eu não. O que há com esses caras? Deve ser um grupo novo de jovens atleticanos, porque o pessoal da minha época já sabe como essa história vai acabar. Pobres garotos”. E Victor defendeu! Os pênaltis que derrubaram o vice-campeão invicto de 1977 agora levavam o trem de volta aos trilhos.
Renascia também um menino que houvera perdido a esperança, mas não o desejo. Um menino que – como muitos, ao se tornar adulto – passa a não acreditar tanto mais, mas guarda em si uma imensa vontade de fé.
Na fase seguinte, a derrota para o Newell’s Old Boys por dois a zero na Argentina foi o suficiente para acinzentar o mundo novamente. E aquele incompreensível e incômodo grito de “eu acredito” retornaria uma semana depois no Independência. Eu? Não acreditava. E Guilherme acertou um chutaço aos cinquenta minutos do segundo tempo! Nos pênaltis, Jô errou, Richarlyson isolou e a falência se anunciou. Eu ainda não acreditava. E os argentinos falharam, e Victor defendeu a cobrança do excelente Maxi Rodríguez!
O pior havia passado. O Olimpia do Paraguai tinha mais tradição, mas menos time que o Newell’s. E o Galo fingiu de morto novamente e perdeu de dois a zero fora de casa mais uma vez. O drama se reiniciava…
No jogo de volta, muito do tal “eu acredito” e um sofrimento insuportável até o gol de Leonardo Silva aos quarenta e dois minutos da etapa complementar. Prorrogação, pênaltis. Tudo para envolver e trazer de volta aquele que não cansava de se esquivar e não acreditar. O chute na trave de Jimenez sacramentava: a história havia mudado.
Catarse, loucura, esperança, sonho… Volta à realidade, dia-a-dia.
O adulto cético retomava a rotina e se desligava do futebol outra vez. Esse negócio de torcer faz mal ao coração, e a vida e o trabalho já nos são caros demais. É assim que tem que ser. Ou assim seria até o gol de Guilherme aos trinta e um minutos do primeiro tempo das quartas-de-final da Copa do Brasil contra o Corinthians em 2014. O canto do “eu acredito” iniciado no gol anterior, de Luan, não fizera efeito em mim. Descrente, eu dizia “é muito. Quatro é muito!”. Já no segundo, porém, acho que eu acreditava. Ou não. E Edcarlos, de joelho, coxa, barriga, ou todos esses três simultaneamente marcou o quarto e eliminou o Timão! Aquele mesmo de Branco em 1994, Luizão e Edílson em 1999.
O pior havia passado. O Flamengo já não era aquele dos anos oitenta. Lutava contra o rebaixamento no Brasileirão, tinha um elenco limitado. Não obstante, repetiu o feito corintiano na fase anterior: dois a zero no Galo em casa e, no jogo de volta, um a zero com um belo gol de um rapaz petulante que colocava a mão na orelha e pedia para ouvir o grito da torcida, como quem não acreditava no que, outra vez, seria a efetivação do incrível. Pensei – em silêncio, pois ainda não estava disposto a alimentar minhas próprias esperanças, nem anunciá-las à minha esposa: “vai que a história se repete! Esse rapaz vai ficar com cara de tacho”. E ficou! Carlos, Maicosuel, Dátolo e Luan. Galo 4 x 1.
Antes de Corinthians e Flamengo, houve o Lanus. Vitória fora de casa, derrota de virada no último minuto no Mineirão, prorrogação. Perder de 3 a 2 só para virar para 4 a 3 no tempo extra (com um gol contra dos hermanos). Recopa nas mãos do Galo e a despedida do mágico Ronaldinho.
Não há descrente que resista a tantas ocorrências do incrível. Tijuana, Newell’s, Olimpia, Lanus, Corinthians, Flamengo. Finalmente, eu também acreditava.
O time que aprendi a amar e que, em minhas primeiras décadas, dava a vida apenas para tirá-la com a morte, agora anunciava a morte apenas para se afirmar vivo. Um time comum? Não. Uma espécie de bungeejump futebolístico.
Pensei muito antes de afirmar que não havia precedentes disso no futebol, porém, asseguro: não há. Sim, é verdade que todo torcedor vê suas conquistas como as mais especiais de todas. No entanto, você já viu seu time ganhar assim? Eu duvido!
Faltava o Cruzeiro, mas eu já acreditava. Receava, já que via um time gabaritado do outro lado, mas tinha fé. E curiosamente, foi justamente contra o grande rival que o “eu acredito” sequer precisou ser evocado. Foi simples e fácil, domínio absoluto para descansar o coração de quem já enlouquecera tantas vezes antes.
No fundo, sinto-me ridículo; gritando “eu acredito” e confiando naquilo que, por mais que se repita centenas de vezes, não deixa jamais de ser inacreditável. Porém, seria mais estúpido não acreditar. Depois de aprender a não acreditar, aprendi que insistir no ceticismo é apenas ser burro ou pessimista, não cético, tampouco realista.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A noiva de CRISTO está linda





Há um ar de desapontamento com a Igreja em nosso país. 

Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.

Noto que a desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte de lucro e não consequência de corações transbordantes. Pela proliferação de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias, menos comprometidas com a Palavra, sem sede de santidade e paixão pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio interesse e finanças se apresenta, e ainda pela dificuldade em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.

O desencanto faz o povo olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga e dias quando a Igreja ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto e o desonesto. Por fim suspira-se desanimado. 

Em momentos assim é preciso lembrar que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.

Um amigo fez recentemente uma comparação entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas. Levou-me a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989. Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente, a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra. Pessoas entrando e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.

Fui para a cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria pronta! Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, o vestido alvo como a neve, simplesmente perfeita . A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo?

As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele saguão: a Noiva estava linda.

Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta.

É, porém, em momentos assim que Deus intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta o caído, renova o profeta, purifica a Igreja e nos dá sonhos de alegria.

Chegará o dia, e não tarda, que seremos tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!

E creio que todos nós também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!

“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória;
porque são chegadas as bodas do Cordeiro,
e já a sua noiva se preparou” (Apocalipse 19:7)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

COMO A IGREJA DEVERIA FALAR SOBRE SEXO

COMO A IGREJA DEVERIA FALAR SOBRE SEXO


O texto a seguir foi escrito por Joana Hyatt e publicado originalmente na Relevant Magazine. Você pode acessar o texto original, em inglês, aqui.
xtianalmostsex
Hoje em dia, não faltam textos online a respeito de como a Igreja tem enganado gerações a respeito do sexo. É um exemplo incrível da melhor das intenções sendo deturpada. Algo que começou como uma reação a uma cultura que está cada vez mais obcecada pelo sexo se tornou a negligência do óbvio (na melhor das hipóteses) ou um discurso agressivo repleto de culpa e vergonha (na pior das hipóteses).
Há artigos de sobra respondendo às mentiras no esforço de nos ajudar a abandonar ensinos enganosos. Mas até que você entenda onde que suas crenças se extraviaram, você não enxergará a necessidade de mudá-los.
Mas então… para onde vamos?
Tive um professor na faculdade que frequentemente reclamava que os politicos que meramente criticavam os seus adversários sem darem uma alternativa estavam apenas criando espantalhos. É fácil apontar os erros da Igreja, mas quais ideias deveriam tomar o lugar do pensamento enganoso e prejudicial?
Aqui estão algumas pedras fundamentais que deveriam moldar a maneira pela qual a Igreja deveria falar sobre o sexo daqui em diante.
1. Não há limites para a graça.
Quando é que começamos a classificar pecados num grau de maior ou menor? Frequentemente tendemos a categorizar o sexo fora do casamento como pior do que mentir na declaração de imposto de renda mas não tão ruim como o assassinato. As conseqüências do sexo fora do melhor de Deus podem até ser mais notáveis ou óbvias que outros pecados, mas aos olhos de Deus, pecado é pecado. A única coisa que ofende e que impacta é o nosso relacionamento com Ele.
Nas nossas conversas e atitudes a respeito do sexo, estamos subestimando o poder tanto do pecado quanto da graça.
Mas o sangue de Cristo também cobre todo pecado. A Campanha Nacional de Prevenção da Gravidez de Adolescentes (The National Campaign to Prevent Teen Pregnancy) estima que 80% de casais não casados de 18-29 anos de idade que se identificam como evangélicos já tiveram relações sexuais. E 64% o fizeram nos últimos doze meses.
A Igreja, este é o nosso público: um grupo imperfeito de pessoas que lutaa para praticar a santidade em tempos vacilantes. Todos brigamos com a maneira com que vivemos a nossa sexualidade de maneira santa. O que é desolador é o fato de que o grupo Barna (um renomado grupo de pesquisa cristã nos EUA) indica no seu livro “Você me perdeu: Por que jovens cristãos estão deixando a igreja… e repensando a fé” (You Lost Me: Why Young Christians Are Leaving Church…and Rethinking Faith) é quantos destes mesmos jovens cristãos questionam quantas vezes eles podem ser perdoados antes que a graça se esgote.
Nas nossas conversas e atitudes a respeito do sexo, estamos subestimando o poder tanto do pecado quanto da graça. Em vez de nos concentrarmos na vergonha, na culpa e tudo que não devemos focar enquanto Cristãos, e se enfatizássemos aquilo que os Cristãos aprovam: a graça estoneante, linda, extravagente e infinita comprada por nós quando nenhum de nós era digno.
2. Sexo é espiritual, físico e emocional.
Sexo é bom. Muito bom, às vezes.
Mas sexo incrível não é apenas uma questão de “esquentar”. O melhor sexo é tanto sagrado quantosensual.
Como diz Ann Voskamp, “A sua pele é a camada externa da sua alma.” Como cristãos, podemos oferecer uma perspectiva que abrange a pessoa por inteiro: mente, corpo e alma; uma perspectiva que não nos esquarteja em partes diferentes a serem compartimentadas, mas que permite que nossos corações abracem e sejam plenamente abraçados enquanto nossos corpos também apreciam o prazer para o qual nós fomos projetados.
A Igreja tem feito bem ao elevar o aspecto espiritual do sexo, mas frequentemente tem levado à exclusão do aspecto físico. Um número excessivo de indivíduos cristãos tem entrado no casamento aterrorizados pelo sexo, ou pior, lutando com a questão de deixarem de enxergá-lo como algo pecaminoso e vergonhoso quando o desfrutam com o seu cônjuge.
Por outro lado, a nossa cultura frequentemente ensina que o sexo é puramente físico, ignorando os aspectos emocionais e espirituais que são absurdamente importantes.
É necessário ensinar como devemos nos portar em meio è tensão entre corpo e alma, de sermos capazes de aplaudir o sexo em toda a sua glória sem idealizá-lo.
3. Se você é casado, invista na sua vida sexual.
Como vamos fazer com que a próxima geração se anime com a espera pelo sexo se o exemplo que damos é que o casamento mata a vida sexual?
Obviamente, o sexo não é o foco principal do casamento, mas é uma parte importante da intimidade e conexão. Em geral, as pessoas casadas deveriam ter vidas sexuais vivas e ricas. Se elas estão lutando com isso (e há várias razões legítimas para tanto), então a Igreja precisa encorajar, equipar e acompanhá-las de perto para levá-las a isso. Precisamos ser sinceros quanto aos medos, inseguranças e pensamentos enganosos que possam estar aleijando a nossa intimidade e não ter medo de pedir ajuda.
Como cristãos, devemos ser lembrados de que o propósito do sexo é melhor realizado quando ele envolve não apenas o que queremos, mas o que damos de si ao outro.
cute-couple-hugMas é possível que as nossas expectativas estejam sufocando as nossas vidas sexuais. O mundo diz que o sexo é a respeito de você e da sua satisfação ou realização. O resultado: um entendimento a respeito do sexo que é aniquilado pelo egoísmo. Somos como Hollywood quando esperamos que o casamento faça com que toda experiência sexual seja apaixonada e prazerosa. Como cristãos, precisamos ser lembrados de que não estamos apenas tomando o que queremos, mas nos entregando ao outro – uma entrega de corpo, emoções, inseguranças, medos e expectativas numa adoração amorosa, de maravilha e serviço. O sexo para si mesmo pode facilmente ser satisfeito na masturbação. Mas isso perde a alegria, a união, a entrega de si mesmo e a aceitação incondicional que são inerentes à ética sexual que é tanto sagrada quanto sensual.
Todos vivemos com desejos insatisfeitos, que podem ser tanto uma ferramenta para nos aproximar de Cristo quanto uma razão para nos distanciarmos dEle. Deus se importa demais com a pessoa eterna que estamos nos tornando para permitir-nos tudo que queremos aqui, nunca precisando dEle ou buscando-O para nos completar ou fortalecer.
Quando fracassamos em buscar e promover uma vida sexual viva que abraça a plenitude do ser, perdemos a oportunidade de apresentar a melhor postura em relação ao sexo. “O sexo incrível é uma parábola do Evangelho – ser plenamente aceito apesar do seu pecado, ser amado por Aquele que você admira no céu”, escreve Tim Keller. Como cristãos, devemos ser as pessoas mais positivas em relação ao sexo na nossa cultura porque nós temos um vislumbre do seu propósito: refinar nosso esplendor eterno mesmo quando desfrutamos do prazer físico.

Joana Hyatt mora em Los Angeles e é uma palestrante internacional sobre namoro, relacionamentos e sexo. É autora de “A conversa do sexo: um guia de sobrevivência para os pais” (The Sex Talk: A Survival Guide for Parents). Você pode acompanhá-la no seu blog (joannahyatt.com) ou twitter (@JoannaHyatt).

sábado, 15 de novembro de 2014

Ativistas do Femen fazem obscenidade com cruscifixo em ato contra o Papa no Vaticano






TERRA

Três mulheres que integram o grupo feminista Femen protestaram nesta sexta-feira diante do Vaticano contra a visita programada do papa Francisco ao Parlamento europeu, em Estrasburgo.

As militantes pretendiam denunciar, com os seios nus como é habitual, a visita do pontífice, que consideram um "ataque à secularização" na Europa.

No corpo de uma das manifestantes era possível ler a frase "Pope is not a politician" ("Papa não é um político"), enquanto as outras escreveram nas costas "Keep it inside" ("Mantenha dentro") e exibiam, de maneira provocativa, uma cruz.

A polícia reagiu rapidamente e retirou as ativistas, que foram detidas.

O papa Francisco viajará a Estrasburgo no dia 25 de novembro para uma visita ao Parlamento Europeu. Será a segunda visita oficial de um papa à Eurocâmara, depois de João Paulo II.

Queria ver estas vadias fazerem isto em Meca...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Pastor faz sermão de 53 horas e pede ao Guinness título de discurso mais longo da história




Pastor faz sermão de 53 horas e pede ao Guinness título de discurso mais longo da história
Fala muito! A frase cunhada por Tite, treinador de futebol, pode muito bem ser aplicada ao pastor Zach Zehnder. Ele está solicitando ao Guiness que seu sermão entre para o livro dos recordes como o discurso mais longo da história.
Zach, que é filho, neto e bisneto de pastores luteranos, é líder da Cross Church, na cidade de Mount Dora, na Flórida (EUA). No último dia 07 de novembro, às 07h da manhã, ele iniciou seu sermão que durou 53 horas e 18 minutos.
Durante o período, Zach foi acompanhado por fiéis da denominação e fez pausas de cinco minutos a cada uma hora – o que é permitido pelo regulamento do Guiness. “Eu gosto de falar, especialmente quando eu estou pregando e falando de Deus”, disse o pastor ao Huffington Post. “Mas estou feliz que acabou”, acrescentou, rindo.
Um representante do Guinness World Records disse que a organização recebeu o pedido de validação de Zach para seu recorde e agora está aguardando o pastor e sua igreja apresentarem toda a sua documentação. O processo de avaliação geralmente leva entre seis a oito semanas.
Atualmente, o recorde de discurso mais longo já registrado é de 48 horas e 31 minutos. O feito foi alcançado por Vickrant Mahajan na Índia, entre os dias 19 e 21 de setembro de 2014.
De acordo com o Wikipedia, o livro dos recordes “é uma edição publicada anualmente, que contém uma coleção de recordes e superlativos reconhecidos internacionalmente, tanto em termos de performances humanas como de extremos da natureza. Em 2003, o livro chegou a 100 milhões de cópias vendidas, desde a sua primeira edição em 1955, sendo o décimo livro mais vendido da história”
.

[Vídeos] Conheça mais sobre o ministério do pastor Myles Munroe, morto em um acidente aéreo


[Vídeos] Conheça mais sobre o ministério do pastor Myles Munroe, morto em um acidente aéreo
O pastor Myles Munroe, morto em um acidente aéreo no último domingo, 09 de novembro, esteve no Brasil algumas vezes falando sobre os principais temas que marcaram os mais de 30 anos de seu ministério, como teologia da prosperidade, liderança e discipulado.
Autor de best-sellers – muitos deles publicados no Brasil – Munroe era palestrante e presidente sênior do Bahamas Faith Ministries (“Ministério de Fé de Bahamas”, em tradução livre). Nos últimos anos, suas visitas ao Brasil aconteceram durante eventos promovidos pela Associação Vitória em Cristo (AVEC) ou pela Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), ambas presididas pelo pastor Silas Malafaia.
Durante a 2ª edição da Escola de Líderes da Associação Vitória em Cristo (ESLAVEC), realizada em dezembro de 2010 na cidade de Águas de Lindóia (SP), Myles Munroe afirmou que um ministério precisa estar sob autoridade divina.
“Jesus não procurou um ministério. A primeira coisa que Ele fez foi procurar João, pois reconhecia que este era uma autoridade de Deus na terra”, afirmou Munroe, que dizia que um líder, mesmo influente, precisa receber direcionamento: “O poder é ilegal sem autoridade. Hoje temos líderes aqui que se questionam porque enfrentam tanta dificuldade em seu ministério. Deus os trouxe aqui para lhes dizer que precisam estar sob uma autoridade”, concluiu o pastor, de acordo com informações do Guia-me.
Na palestra “Maximizando o Potencial da sua Liderança“, Munroe afirmava que o futuro pode ser moldado conforme a determinação de cada um dentro das possibilidades semeadas por Deus nas pessoas.
“A nossa cultura diz que o futuro está na frente. Eu quero corrigir esse conceito, pois o futuro está dentro de ti. Você nasceu com tudo o que precisa para possuir o que deseja. Deus coloca o futuro na semente, Ele nos dá a semente e ali tem tudo o que precisamos. O seu potencial está dentro de você e o tamanho dele é igual ao tamanho da visão. O diabo não tem medo de você, mas daquilo que você vai se tornar. E saiba que aquilo que Deus chama para você fazer, Ele vai prover”, dizia Munroe.
Confira vídeos da pregação do pastor Myles Munroe durante sua visita ao Brasil na 2ª Eslavec:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Para saber mais sobre os livros de Myles Munroe, acesse as sinopses no Glivros.