Por Maurício Zágari
Este post é diferente dos que costumo escrever. Fiz no improviso e não traz em si uma reflexão teológica ou bíblica. Mas essa história me tocou tão profundamente, me fez sentir tão pequeno diante da gigante que você conhecerá abaixo que não consegui me furtar a compartilhar esse relato com você. A gigante a que me refiro é a pequena Ana Luiza, de 7 anos, atacada por um câncer agressivo. Nada menos que um tumor de 5 centímetros na base do crânio, com diversos outros tumores espalhados pelos dois pulmões, lesões cancerígenas em duas vértebras da coluna dorsal, mais um tumor no osso da perna e a infiltração do câncer na medula óssea.
Confesso que me senti um reclamão ingrato depois de ler o relato da luta de Ana. Tomei conhecimento dessa história pelo mano Carlos Alberto, editor do Jornal Sal da Terra, depois de ter sido divulgada pelo blog vidAnormal , que, pelo que entendi, foi criado pela mãe de Ana, Carolina Varella. Recomendo com ênfase que você leia o relato inteiro, clicando neste link. Não tenho muito o que falar, as imagens e o texto falam por si. Reproduzo abaixo apenas alguns trechos do que Carolina escreveu e, em seguida, posto as fotos do blog dela. E, diante delas, me silencio com vergonha. Com a palavra, Carolina Varella:
“É tão fácil reclamar da rotina. Eu que o diga. Depois de 1 mês de internação, não aguentava mais o cheiro do pão de queijo da lanchonete do hospital, minhas costas gritavam de dor por causa do sofá (que usava como cama) e a rotina desgastante do tratamento me impedia de dormir por mais de 3 horas ininterruptas. Durante a madrugada, toda hora entrava uma enfermeira no quarto, tinha um remédio pra dar, levá-la ao banheiro arrastando um suporte de soro, quantificar a urina…
Enquanto eu me lamentava, lá estava Ana Luiza… rindo! Enfrentou uma barra pesadíssima, passou por circunstâncias que você só imagina em filmes de terror e estava lá… rindo pela centésima vez do Robin Rotten, o vilão de Lazy Town. Se pra mim a rotina era ruim, pra ela deveria ser péssima, mas nada deveria nos impedir de sorrir. Que dizer, de dar gargalhada. Era exatamente isso que ela fazia.
A gente se sente muito pequeno perto de pessoas assim: que simplesmente sabem viver a vida. E nossos pequenos, sempre tem algo pra nos ensinar. Nós que somos péssimos alunos. E é ainda mais vergonhoso, quando a gente aprende as coisas, tendo que passar por circunstâncias difíceis.
(…) Durante o período de internação, em que a gente acaba ouvindo todo tipo de história e conhecendo todo tipo de gente, diversas vezes, ao afirmar que eu acreditava que Deus estava sendo muito bondoso conosco, era inevitável que algumas pessoas falassem: “Bondoso? Ele permitiu um câncer na sua filha e é bondoso!?!?”
Sinceramente, esse raciocínio é bem óbvio e é inevitável concordar! Afinal que tipo de deus, permite uma doença terrível dessas, em uma criança linda, amada e generosa como minha filha? É lógico que vendo dessa forma, Deus é um monstro.
Mas essa visão é simplista demais. É a mesma visão das pessoas que olham a vida em preto e branco. É a visão de pessoas que só enxergam as coisas que estão diante do nariz. O engraçado é que eu (ou até mesmo você que está lendo agora) poderia ser uma dessas pessoas há menos de um ano atrás.”
Agora veja as fotos desse exemplo de ser humano:
Não preciso escrever mais nada. Só posso dizer obrigado a Ana, por seu exemplo. E, depois, morrer de vergonha. Ah, sim, não poderia deixar de registrar: Ana não sobreviveu, mas deixou um exemplo de força e persistência que é uma inspiração para cada um de nós e semeou amor e compaixão durante toda a sua longa luta.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio
Mauricio
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Então, o que dizer diante disso? Podes olhar pra mim?
Fonte: Apenas1. Divulgação: Púlpito Cristão.
O GUERREIRA EM NEM UM MOMENTO VOÇÊ ESTEVE SÓ MARAVILHA DE DEUS,O PAI GOSTA DE GENTE CORAJOSA COMO VOÇÊ E SEUS PAIS E AINDA POCIMA É CORINTIANA UAU.
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