O pastor Youcef Nadarkhani, depois de quase três anos preso e condenado à morte, foi liberto hoje, 8 de setembro de 2012.
Nadarkhani foi absolvido da acusação de apostasia (abandono da fé islâmica), mas condenado a três anos por evangelizar os muçulmanos. Como ele passou praticamente três anos preso aguardando julgamento, obteve a liberdade.
O tribunal deliberou esta manhã em uma audiência que durou mais de seis horas. Observadores temiam que novas acusações fossem feitas neste último julgamento, mas isto não ocorreu. Ao final, o pastor já estava liberado para voltar para casa. Desde o início da tarde, ele está com a sua família e já recebendo as mensagens de grupos cristãos de todo o mundo.
Naturalmente, Nadarkhani não poderá mais evangelizar no Irã. O pastor ainda não se manifestou sobre seus projetos, mas é provável que venha deixar o país.
Família aguarda o pastor na porta da prisão |
O pastor sai da prisão e é recebido por sua família que corre em sua direção |
O encontro com sua esposa |
E recebe flores de seu filho mais velho - Daniel (9). Também na foto, o outro filho Yoel (7), a mãe Fatema, esposa Tina, amigos e parentes.
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A luta
Youssef Nadarkhani foi preso em 2009 porque não quis que os filhos estudassem o Alcorão.
Ele se converteu a Cristo aos 19 anos de idade e três anos depois, já pastor evangélico, fundou uma pequena comunidade cristã na cidade de Rasht, a noroeste de Teerã.
Nadarkhani foi preso, acusado de abandonar a fé islâmica e evangelizar muçulmanos, e recebeu a sentença máxima: morte por enforcamento.
Durante três anos, o caso foi examinado por cortes superiores iranianas. A esposa de Nadarkhani também foi detida, chegou a ser condenada à prisão perpétua, mas depois foi solta. O pastor, por três vezes, recebeu proposta de abandonar o cristianismo e voltar para o islã, em troca da suspensão da pena de morte. Youssef Nadarkhani não aceitou.
A pressão internacional em favor da causa do pastor foi muito grande, com destaque para grupos de cristãos estadunidenses e latino-americanos, mas o fator decisivo envolveu a pressão de governos com os quais o Irã mantém boas relações, incluindo o brasileiro.
A pressão internacional em favor da causa do pastor foi muito grande, com destaque para grupos de cristãos estadunidenses e latino-americanos, mas o fator decisivo envolveu a pressão de governos com os quais o Irã mantém boas relações, incluindo o brasileiro.
Agora, é hora de agradecer a Deus pela liberdade deste pregador do Evangelho e seguir intercedendo por seu ministério e pela sua segurança e de sua família.
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