Divirta-se (ou irrite-se, conforme o caso) com a fantástica e bibliocêtrica teologia deste padreco ai do vídeo.
No seu entendimento esdruxulo, devemos negligenciar o sacrifício de Cristo na Cruz, que nos garante por meio da fé o acesso irrestrito ao Pai e buscar intermediários, no caso: Maria, os padres, a igreja católica, bumba-meu-boi, Charles Brown e as chacretes...
"Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor, pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé Nele” (Efésios 3:11-12).
Esqueça o que disse São Paulo! Ouça o padre Paulo! Para esta sumidade teológica, nós, protestantes, carecemos no mal do orgulho que nos faz querer ter acesso direto ao Pai, sem contar com a intercessão de outros (no caso, Maria, os santos e a igreja). Somos otários (sic).
Então, tá seu padre. Esqueçamos Jesus Cristo. Voltemos ao tempo quem não tínhamos acesso ao Pai. Que sejam feitos sacrifícios contínuos, nem mesmo a Deus, mas a santos e ídolos, nos templos da ICAR.
Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o Senhor, onde vos encontrarei, para falar contigo ali. Ali, virei aos filhos de Israel” (Êxodo 29:42-43).
Como disse David Wilkerson: “Durante séculos o povo de Deus implorou e suplicou por atravessar o véu. Desejaram ardentemente ver a bênção dos nossos dias. O acesso do qual agora desfrutamos é exatamente o acesso que Moisés tanto desejou. É o mesmo acesso que o coração de Davi podia ver, mas não podia obter. É o acesso que Daniel nunca possuiu, apesar de orar ao Senhor três vezes por dia. Os nossos antepassados viram este acesso acontecendo em nossos dias, e se alegraram por nós.”
O que fazemos agora que temos tamanha riqueza? Voltemos à tristeza dos velhos tempos. Façamos novamente grande fila no dia anual da expiação na porta dos templos! Ou o padre prefere receber aos pouquinhos na caixinha de ofertas? Por acaso Jesus morreu na Cruz para criar uma dinastia de principes exploradores da fé?
Há quem pense assim!
Há quem pense assim!
Não se trata de orgulho, padre Paulo. Somos filhos, Jesus nos faz dignos. Somos gratos, isto sim! Gratos pelo que nos é imerecido.
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