segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar
Na porta da igreja do castelo de Wittenberg, 95 teses começavam a desmontar uma história de opressão teológica. A vida de Lutero era marcada por um demolidor peso de culpa e senso absurdo do pecado, até o dia em que ele se depara com Rm.1.17, onde sua mente é aberta para a verdade transformadora da justificação por graça e fé. No século XIX, a frase mais conhecida da Reforma seria popularizada: “Ecclesia reformata et semper reformanda est” (“A igreja reformada está sempre se reformando”).
Quais são as principais verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar?
I – O resgate da justificação do pecador por graça e fé
Questão central do Evangelho: Como podemos, míseros pecadores, ser alvos da graça de Deus? John Stott dizia que “ninguém entende o cristianismo, se não entende a palavra ‘justificado’". A justificação por graça e fé começa onde há libertação dos esquemas de merecimento: indulgências, peregrinações, penitências, ativismo eclesiástico.
Reafirmar esse princípio nos leva a desmascarar teologias que priorizam o ter em detrimento do ser. É o efeito Lutero destruindo a tirania do merecimento.
II – O resgate da autoridade normativa das Escrituras
A redescoberta do evangelho tem passagem obrigatória pela oração e estudo da Palavra. Na época de Lutero, a hermenêutica estava presa aos esquemas próprios e tendenciosos de interpretação da igreja. A reforma afirma que as Escrituras têm autoridade suprema sobre qualquer ponto de vista humano. Não somos chamados a pregar uma teologia, mas o evangelho!
Lutero dizia que “no momento em que lemos a Bíblia é quando o Diabo mais se apresenta, pois tenta nosso coração a interpretar as verdades lidas segundo nossa própria vontade, e não segundo a vontade soberana de Deus”.
É preciso redescobrir a centralidade da Palavra. Reafirmar esse princípio nos leva hoje a questionar nossa hermenêutica, a assumir uma atitude bereana (At. 17. 10, 11), uma atitude de quem pensa.
III – O resgate da igreja como comunhão dos santos
Lutero amava a igreja, não queria dividi-la, mas oferecer-lhe um caminho de cura. A igreja era governada pelo Papa, e não por Cristo. Somente o clero possuía a Bíblia, isso sem falar no acúmulo de riquezas e poder da igreja enquanto o povo sofria na miséria (isso lembra alguma coisa?). Para Lutero, a igreja é o “autêntico povo de Deus”, os líderes servem à igreja, e não podem se servir dela. Por isso Lutero reafirmou o sacerdócio geral de todos os crentes – todo cristão tem a responsabilidade de anunciar o evangelho.
Reafirmar esse princípio hoje, numa sociedade do egoísmo, do individualismo e da indiferença, é assumir um chamado ao arrependimento. Esse arrependimento abrange todos os “caciques denominacionais” que ainda exploravam o povo, até às mentalidades ingênuas que, por preguiça mental, nunca progridem na fé.
IV – O resgate da liberdade do cristão
Lutero redescobre o prazer de ser livre. Como somente Deus é livre, ele nos concede a liberdade por meio de Jesus Cristo (Jo. 8.31,32 e 36). Lutero perguntava: “para que serve a liberdade do cristão?”, ao que ele mesmo respondia: “o cristão é livre para amar”. Estamos dispostos a amar hoje?
Reafirmar esse princípio significa reavaliar todo e qualquer sistema de submissão opressiva, legalismos asfixiantes, estreitamentos neurotizantes, experiências carismáticas carentes de misericórdia, que destroem a liberdade.
V – O resgate da centralidade da cruz de Cristo
Através da libertação em Cristo, o cristão se torna “um Cristo para os outros”(Lutero), portanto, quem é cristão não pode dominar sobre os seus semelhantes, sob pretexto algum. Antes, solidariza-se com o sofredor, ajudando-o a carregar a cruz. Na cruz, o cristão vê crucificado o mundo. Dela vem a nossa vocação para estabelecer o reino de justiça, igualdade e paz. É o sinal supremo do amor de Deus.
Reafirmar esse princípio significa voltar à verdade de que não somos celebridades, mas servos. Como um cristão do passado dizia, “a vida oferece somente duas alternativas: autocrucificação com Cristo ou autodestruição sem ele”.
Somos chamados a discernir o espírito de cada época. Será que estamos dispostos a assumir o “efeito Lutero” em nossa prática teológica atual? Que a igreja seja sempre uma “igreja reformada, sempre se reformando”.
Alan Brizotti homenageando a reforma no Genizah
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sábado, 29 de outubro de 2011
O Anabatismo e a Reforma Radical
Lutero foi seguido por Calvino, quem foi o Reformador de Genebra, onde estabeleceu uma nova forma de governo, formado pelo Consistório, um modelo mais representativo de participação popular no governo da cidade.
Em Zurich surgiu Huldreich Zwínglio, quem foi Reformador. Como ponto central de sua ideia reformadora estava o fato de que as Escrituras, e somente elas, são obrigatórias aos crentes e normatizam a vida de fé e prática. Zwínglio cria que a comunidade era a palavra final na interpretação das Escrituras, criando um conceito que mais tarde veio a se chamar “comunidade hermenêutica”. Com esta posição Zwínglio estava sentando as bases para o movimento da Reforma Radical, também conhecido por Anabatismo.
Três dos seus seguidores, inconformados com a falta de coragem de Zwínglio em levar às últimas consequências as afirmações que sustentava, acreditava que o batismo, por ser um ato de fé, só pode ser feito por quem tenha consciência do ato. Negavam assim a validade da prática do batismo infantil. Estes três discípulos do reformador suíço, Blaurock, Grebel e Mantz, decidiram se rebatizar. O fato teve profundas implicações políticas, porque ao se rebatizarem, estavam negando o poder estatal de decidir a religião dos súditos, afirmando que a fé é uma questão de foro íntimo e que ninguém pode decidir por alguém qual a religião que irá seguir. Assim passaram a pregar a separação da igreja e do Estado, fato revolucionário em uma época em que a Igreja Católica era um Estado, em que Lutero e Calvino estavam vinculados ao Estado seja para proteção ou para governo, e Zwínglio estava em caminho parecido ao dos demais reformadores.
Os anabatistas foram perseguidos por suas posições revolucionárias e fugiram de uma parte a outra da Europa, em busca de regiões onde reis os tolerassem. Desenvolveram a ética do trabalho, sendo exímios lavradores, forma encontrada para evitar que fossem constantemente expulsos, por causa dos lucros que traziam.
Os anabatistas também foram conhecidos como os propulsores da Reforma Radical, por suas posições doutrinárias e políticas. Muitos deram suas vidas por crer na separação entre a Igreja e o Estado, coisa tremendamente revolucionária naquele tempo e que se tornou padrão entre quase todas as igrejas evangélicas do século XXI.
Outro aspecto foi a radical observância do princípio da não-violência, negando a pena de morte e até a morte por legítima defesa. As igrejas anabatistas são conhecidas como “igrejas da paz”, pois muitos de seus membros se recusam ao serviço militar, a pegar em armas e não apoiam ações bélicas, pois rejeitam a ideia da “guerra justa”.
O conceito de separação da Igreja e do Estado foi ganhando força e hoje é aceito na quase totalidade dos países do mundo ocidental. O modelo constitucional norte americano da completa separação está influenciado por anabatistas e não é coincidência que a declaração de independência tenha sido feita na Pennsylvania, terra então majoritariamente habitada por Menonitas, Quackers e Irmandade.
Há um outro elemento no anabatismo: o estilo de vida simples. Afirmam que a pessoa deve viver com o mínimo para que tenha uma vida decente, mas sem se entregar ao luxo e ao consumismo. Entre os mais radicais estão os Amish, que se recusam a usar energia elétrica, telefone, carros, usam charretes e se vestem de forma simples, com roupas escuras e sem adornos. Outros, menos radicais, procuram não ter mais que um aparelho de TV na casa, compram somente o que é necessário e evitam coisas caras e dispendiosas.
Este modelo de vida é, muitas vezes, acompanhado de outro elemento: evitam gastar consigo mesmo para que possam ter mais para ajudar pessoas que realmente estão em necessidade. A conjunção da não-violência com o estilo de vida simples tem produzido pessoas que são verdadeiros exemplos de vida e de serviço.
No próximo dia 31, comemoramos mais um aniversário da Reforma Protestante, e, mais do que nunca, estes princípios de separação da Igreja e Estado precisam ser relembrados, em um momento em que setores da igreja evangélica brasileira se envolvem com a política, transformam púlpitos em palanques e têm projetos de criar um estado religioso de fundamentação cristã/evangélica. Isto é negar um dos elementos basilares da Reforma.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Universal expande o Drive-Thru da Oração e pretende implantar o sistema em todo o Brasil
A Igreja Universal do Reino de Deus está expandindo o “drive-thru da oração” (drive-thru é um termo em inglês usado por restaurantes para que o pedido seja feito, pago e recebido sem que o motorista saia do carro), e pretende que a iniciativa se espalhe em todo o Brasil.
Segundo a Arca Universal, a iniciativa do “drive-thru da oração” foi baseada em uma experiência feita pela IURD em uma igreja em Houston, no Texas. Em 2006, o Bispo Renato Cardoso, era responsável pela filial da Universal na cidade americana, e teve a ideia de implantar o sistema. “Como em Houston pouco se vê pessoas nas ruas, só carros, então tivemos essa ideia”, afirma o Bispo.
Os fieis voluntários da IURD ficam em frente ao templo, com uma faixa sinalizando o “drive-thru”. As pessoas interessadas entram no espaço destinado aos veículos, recebem folhetos da Universal e recebem oração dos pastores e bispos que estiverem no local. A experiência vem sendo feita em diversos templos da igreja, em cidades diferentes de norte a sul do Brasil.
O Pastor Edgar Lopes, responsável pelos trabalhos do “drive-thru da oração” em Brasília, afirma que o atendimento é oferecido a todos gratuitamente, independentemente de religião. “Pelo fato das pessoas estarem sempre na correria e, ao mesmo tempo, precisando de um apoio espiritual, decidimos oferecer esse conforto de forma mais acessível”, conta Lopes. Há iniciativas idênticas em outras grandes cidades como Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Um dos voluntários, Thiago Sapadjian, afirma que o interesse dos motoristas é grande, apesar da surpresa inicial: “Realmente essa ideia de evangelização foi algo inédito, pois todos que passam aqui na frente acabam olhando para a igreja, e muitos que estão vivendo situações difíceis nos procuram para receber um apoio espiritual”, conta o voluntário.
Fonte: Gospel+
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Entrevista – Pr. Antônio Cirilo
Nessa conversa bem agradável ocorrida durante a ExpoCristã 2011, você confere histórias da vida desse adorador que tem marcado uma geração seja nos louvores ou à frente do programa Santa Geração que vai ao ar toda segunda-feira pela Rede Super. Como ele mesmo diz: “Quero alcançar o maior número de pessoas possíveis na minha geração através de todos os meios.”
Gospel no Divã: O que pode nos adiantar sobre seu primeiro trabalho pela Graça Music?
Pr. Antônio Cirilo: A Graça vai lançar o meu novo álbum “Deus é Glorioso”, um CD de profunda adoração sem música de duplo sentido que foi feito para alcançar os adoradores que ainda não se converteram. As canções e as letras têm um único sentido que é adorar a Deus através dessas minhas doze composições e uma regravação da canção “Eu Te buscarei” (gravada originalmente em 2005 no CD “Mais fogo, Mais Glória”) que não é muito conhecida. O álbum foi todo gravado em estúdio e não tem back vocal. Reunimos a liderança da minha igreja – Igreja Batista de Contagem (MG) – e fizemos o back com a igreja.
Gospel no Divã: Por que escolheu o título “Deus é Glorioso”?
Pr. Antônio Cirilo: Porque Deus é glorioso e não existe nada mais glorioso do que o Senhor. Nós estamos vivendo um tempo de milagres no Brasil e isso é notório na população brasileira. A canção título fala que além de Deus ser glorioso, Ele está operando agora e vai operar na vida das pessoas e creio que, através dessa canção, pessoas serão curadas pela glória de Deus. A função da adoração na verdade é tocar o coração de Deus para que Deus desça e, no momento que Ele desce, Ele conserta tudo o que está errado em volta. Nossa função como ministros é fazer o CD profundo de tal forma que na hora que você colocá-lo no seu quarto e tocar o coração de Deus, Ele vai descer e resolver tudo.
Gospel no Divã: E por falar das composições, como é seu processo para escrever cada música?
Pr. Antônio Cirilo: As músicas fluem durante os cultos e também há músicas que sonho com elas. Tem pelo menos três canções desse disco que eu sonhei com a igreja cantando e eu gravo como Deus me mostra e esse é o meu problema com a questão de produtor porque tem que ser fiel ao que Deus me mostrou.
Gospel no Divã: Como está sendo o trabalho pela primeira vez com o produtor Ruben di Souza conhecido por ter uma linha mais centrada no pop music?
Pr. Antônio Cirilo: Eu conheço o Ruben há quatro anos e ele também sempre quis gravar comigo, mas sempre fui resistente por ele vir num contexto mais comercial. Mas nosso relacionamento foi se estreitando e ele mesmo pode dizer que muita coisa mudou na vida e ele só mixa chorando porque o foco da adoração não é a música, é Deus.
Gospel no Divã: Certa vez você disse que gosta de fazer música crua que valorize a mensagem. Explique melhor o que seria essa música crua?
Pr. Antônio Cirilo: A música tem que ser uma expressão profunda daquilo que você é. Tem que ser simples porque as pessoas de Deus são simples. As pessoas muito glamurosas têm um relacionamento muito raso com Deus. Quanto mais ela se acha, menos de Deus ela tem.
Gospel no Divã: Um dos momentos marcantes de sua carreira foi ter uma de suas músicas – “Sua Presença é Real” – tocando em uma rádio secular. Como isso aconteceu?
Pr. Antônio Cirilo: Cheguei em São Luís do Maranhão para dar uma entrevista na Rádio Difusora sem saber porquê. Foi quando descobri que eles queriam saber quem era o “Padre Cirilo” porque tinha uma hora da manhã que a rádio gospel da região ficava em primeiro lugar. Eles pesquisaram e descobriram que era por uma canção específica – “Sua Presença é Real – e começaram a tocar também.
Gospel no Divã: E como surgiu o projeto do CD em italiano – “Cálice Della Salvezza” (Cálice da Salvação) – lançado em 2004?
Pr. Antônio Cirilo: Naquela época estava ministrando muito na Itália e resolvi viajar para Portugal para investir mais na evangelização do país. Então resolvi gravar um CD para poder ir para Portugal e manter meu ministério na Itália. O disco foi uma surpresa porque nós vendemos 3.500 CDs por lá, e vendemos 65 mil no Brasil.
Gospel no Divã: Você também conseguiu o feito de ter canções suas regravadas por cantores internacionais de renome como Marcos Witt e Danilo Montero. Como é ver sua música atravessando as fronteiras e ficando conhecida em outras nações?
Pr. Antônio Cirilo: Isso é milagre, não tem explicação. Certa vez cheguei na Jordânia e o pessoal estava cantando “Poderoso Deus” em árabe. Essa canção também é cantada no México de norte a sul e de leste a oeste. É uma canção especial que nasceu enquanto ministrava na igreja. Estava tocando uma música e comecei a ouvir um som de vozes em outro tom. Naquele período de louvor eu mudei tudo e vi que era o que Deus queria.
Gospel no Divã: Você também é autor de dois livros – “O Arrependimento das Obras Mortas” (em parceria com o Pastor Abraão Abe Huber) e “O Propósito Eterno de Deus”. Pensa em firmar essa parceria também com a Graça Editorial?
Pr. Antônio Cirilo: Eu pretendo relançar “O Arrependimento das Obras Mortas” e lançar um livro sobre adoração bem simples para que a nova geração saiba o que é adorar a Deus de verdade. Quero alcançar o maior número de pessoas possíveis na minha geração através de todos os meios como o “Programa Santa Geração” que apresento há oito anos pela TV Rede Super e foi todo reformulado e as pessoas podem ver um pouquinho em nosso canal no YouTube (http://www.youtube.com/santageracaotv). Nessa parceria com a Graça, eu quero ter mais tempo para pregar. Eles vão cuidar da distribuição enquanto prego o Evangelho.
Fonte: Gospel no Divã
Pastor profetiza benção do X-Nilo e é ungido com 12 litros de óleo
Um vídeo postado no Youtube mostra o Pastor Antonio Silva, do Ministério Encontro com Deus, do Paraná, sendo ungido com 12 litros de óleo e profetizando a benção do “X-Nilo”. O vídeo possui pouco mais de três minutos e não é possível compreender a ministração como um todo.
O vídeo levantou polêmica e rapidamente se espalhou por diversos blogs e sites de conteúdo cristão. Na ocasião, o Pastor Silva declarou aos presentes que todas as situações contrárias estariam mudadas: “De hoje a 13 dias o futuro de vocês será garantido diante do mistério de X-Nilo, o Deus de Arão”.
Antes de receber a unção com os 12 litros de óleo, o Pastor ainda profetizou milagres sobre a vida financeira e espiritual dos fieis presentes na cerimônia de unção. “Dinheiro que nunca vem, salvação que nunca vem… Demônios: vocês estão derrotados pelo poder do nome do Deus de Arão”, bradou Silva.
No vídeo, é possível ver que Silva chama os obreiros que aguardavam para ungi-lo e ordena: “Eu invoco a partir de agora, X-Nilo para toda essa igreja… me unjam”. Na sequência, o Pastor ajoelha e é ungido pelos obreiros que derramam os 12 litros de óleo que estavam em jarras.
O Ministério Encontro com Deus, fundado em 2008, é liderado pelo Pastor Antônio Silva e sua esposa, Pastora Beth Paula, que também é cantora. No site do Ministério, há relatos sobre a história do cd “A cura”, gravado por ela. “Em fevereiro de 2006 o Senhor me deu a revelação através de um sonho: ”Uma chamada em meu telefone e eu atendi e do outro lado alguém dizia: Alô aqui é o compositor e eu estou levando as músicas, e eu perguntei: Qual é o seu nome? E ele me disse:Espírito Santo”, conta a Pastora.
domingo, 23 de outubro de 2011
Famosa funkeira Perlla se converte ao cristianismo e abandona carreira secular
A cantora e funkeira Perlla abandonou a carreira por um pedido do marido, o músico evangélico Cassio Castinhol. Segundo informações do jornal Extra, Cassio teria dito à cantora para abandonar a carreira no funk: “Ou sua carreira, ou eu”.
“Funk é coisa do demônio, não coisa de Deus”. Com afirmações como essa Cassio convenceu Perlla a abandonar o funk e já ajuda sua esposa a planejar uma carreira gospel. Ainda segundo o jornal, quando Cassio ia aos shows de Perlla, ele ficava orando.
Perlla, que está grávida do primeiro filho, Calebe, e dará à luz em Dezembro. Ela ainda faz algumas apresentações de funk, devido a contratos já assinados, porém não tem demonstrado muita empolgação durante os shows. A cantora demitiu sua assessoria de imprensa justamente por causa de sua intenção de abandonar a carreira do funk.
Recentemente, foram divulgados vídeos da cantora em um culto, cantando músicas gospel ao lado de seu marido. Os vídeos foram gravados na Igreja Batista Oliveira Verdadeira.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Acidente envolvendo romeiros de Minas Novas deixa 05 mortos e 32 feridos.
Daniel Silveira
Landercy Hemerson -
Publicação: 21/10/2011 00:38 Atualização: 21/10/2011 02:04
Lateral do ônibus ficou destruída na batida contra uma carreta na BR-040; cinco romeiros morreram no local (Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Lateral do ônibus ficou destruída na batida contra uma carreta na BR-040; cinco romeiros morreram no local
Pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas em um acidente ocorrido no fim da noite dessa quinta-feira no km 500 da BR-040, no distrito de Melo Viana, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um ônibus fretado por romeiros em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, e que seguia em direção a Aparecida do Norte, no interior paulista, bateu na lateral de uma carreta bitrem que transportava carvão.
De acordo com levantamento inicial da Polícia Rodoviária Federal (PRF), testemunhas disseram que o veículo de carga estava parado na rodovia. O motorista do coletivo, ao perceber a carreta, teria tentado desviar, mas não conseguiu evitar a batida, que destruiu a lateral do ônibus. No começo da madrugada, agentes do posto da PRF em Sete Lagoas informaram que pelo menos cinco mortes tinha sido confirmadas no local e que 32 romeiros estariam feridos.
O ônibus, que pertence à empresa Xavier Turismo, da cidade de Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha, a 530 quilômetros da capital, foi contrato pelo grupo de religiosos do município vizinho. O acidente ocorreu depois que o motorista já havia rodado mais de 500 quilômetros e faltavam apenas outros 20 até o trevo do Ceasa, em Contagem, onde pegariam a Via Expressa em direção à BR-381, seguindo para São Paulo.
Militares do Corpo de Bombeiros tiveram muito trabalho para resgatar os feridos das ferragens. Dezenas de ambulâncias dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreram as vítimas em hospitais da capital, Contagem e Sete Lagoas. O trânsito em direção a BH foi desviado para uma única pista, mas ainda assim houve engarrafamento, já que muitos curiosos reduziam a velocidade para ver a trágica cena.
Em 18 de julho, um ônibus com romeiros que saíram de Aparecida, com destino a Itabira, na Região Central de Minas, tombou na BR-381, próximo a Três Corações, no Sul de Minas, deixando 11 pessoas feridas. Na ocasião, testemunhas disseram que o motorista perdeu o controle do ônibus.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Não louve assim
Cantarei teu amor aos domingos
Só cantarei teu amor aos domingos
Porque não sinto mais nada na segunda
Eu me entrego um pouco ( 2 x)
Jesus, a ti darei um pouquinho
Eu me entrego um pouco
Eu fico impressionada com meu penteado
Minha cabeleireira caprichou
Levanto minhas mãos, olho minhas unhas
E elas combinam com a maquiagem
Como essa música é legal
Cante comigo. Como essa música é legal
Como eu gosto de cantar essa musica
Salvador? Não preciso de um salvador
Vou viver do jeito que eu quiser (2 x)
No natal, vou pra igreja
No natal e talvez na páscoa também
Pra renovar minha fé
Canto essa canção há anos
Mas hoje é só por tradição
Mas eu continuo cantando
Mesmo não sendo sincero quando canto
Mas eu vou, vou continuar cantando
Aleluia, bata palmas
Eu me exalto (3x)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A diferença entre a pregação da religião e a comunicação das boas novas da graça de Jesus, o Nazareno (Régis de Souza).
religião diz que por meio dos ritos “sagrados” (culto ou cerimônia a Deus, músicas, ofertas, dízimos e etc) consegue-se agradar ao Criador. A comunicação da graça redentora iniciada por Cristo mostra-nos que somente por meio de uma vida de doação voluntária ao próximo como prática de amor (Jo 13:34-35) é que se “consegue” tentar agradar ao Senhor de todas as coisas.
religião gosta de pregar sobre a obediência que resulta na benção e a desobediência que resulta na maldição. A comunicação da graça do Filho de Deus fala que o Pai abençoa todas as pessoas, independente de suas obras (Mt 5:45).
religião diz que mediante a vida de alguém se pode pensar sobre se a mesma depois da morte foi para o céu ou inferno. A comunicação do escândalo da graça humildemente se cala ante o tamanho mistério e transfere tal responsabilidade a quem de direito, a saber: o Senhor Deus (Mt 13:30).
religião prega que Deus “habita” no templo e por isso, o mesmo é sagrado. A comunicação da graça de Jesus diz que o homem é o templo (1 Cor 3:16) e dessa feita, precisa de atenção.
religião alegra-se com o aumento dos seus adeptos e dizimistas. A comunicação da graça do Reino de Cristo afirma que o Pai faz festa por somente um pecador que se arrepende (Lc 15:7,10).
religião gosta de pregar sobre o cuidado com a da lei da semeadura (“o que se planta, é o que se colhe”). A comunicação da graça diz que a misericórdia do Senhor é infinita e é por causa dela que não somos consumidos (Lm 3:22; Ef 2:8).
religião costuma fazer seleções de pessoas (as espirituais e as não espirituais) e as privilegiam com seus status ministeriais. A comunicação da graça diz que todos nós somos pecadores e quem acha que não é, é mais um mentiroso (I Jo 1;8).
religioso gaba-se de sua santidade (Lc 18:10-12), já quem é continuamente influenciado pela graça de Deus, sempre se vê como pecador e dependente do Senhor (Rm 7: 24; Lc 18: 13-14).
religião prega que podemos ou não aceitar a Cristo. A comunicação da graça (favor imerecido) diz que a tarefa do chamamento soteriológico “é” feita única e exclusivamente por Deus (Ef 2:1-10).
religioso gosta de apegar-se aos status da vida ministerial (pastor, bispo, apóstolo, missionário, mestre, ungido, “semideus” e etc). Aquele que foi e é influenciado pela graça de Cristo prefere a “qualificação ministerial” do seu Senhor: simplesmente servo (Is 42:1).
religioso gosta dos holofotes, dos aplausos, do reconhecimento do público e até do poder sobre as pessoas. Quem foi e é influenciado pela graça de Cristo, tende a gostar da mesma postura do profeta que preferiu esconder-se para Quem realmente merecia aparecer (Jo 3:30).
religião escraviza os homens com seus dogmas e com suas tradições humanas. A comunicação da graça ensina o homem a ser livre (Jo 8:32).
religião prega sobre a salvação das almas do fogo do inferno. A comunicação da graça do Carpinteiro busca reverter os efeitos da queda sobre todas as pessoas de forma integral (Jo 10:10b).
religião preocupa-se com o perigo do inferno. A comunicação da graça enfatiza sobre a necessidade do relacionamento do filho com o verdadeiro Pai (2 Cor 6:18).
Nunca é tarde para lembrarmos as sábias palavras do apóstolo:
“Porque pela graça vocês são salvos, mediante a fé; e isto não vem de vocês; é um presente de Deus; não de mérito próprio, para que ninguém se glorie na sua salvação” (Ef 2:8-9).
только благодать1
1 Frase “só a graça” em russo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Globo’ terá especial de fim de ano com evento evangélico
Um especial de fim de ano da “TV Globo” terá um mega evento evangélico no Aterro do Flamengo, no Rio. De acordo com a coluna “Radar on-line”, a emissora marcou o Festival Promessas, no dia 10 de dezembro e será exibido dia 18. Entre os artistas da música gospel estão: Diante do Trono, David Sacer, Fernanda Brum, Fernandinho, Regis Danese, Damares, Ludmila Ferber, Eyshila e Pregador Luo.
“O vocalista dos Raimundos morreu aos 27 anos”, afirma Rodolfo em entrevista a Rolling Stones
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Em entrevista à revista Rolling Stones o cantor evangélico Rodolfo Abrantes diz que foi transformado por Deus e que ele não é mais o mesmo rapaz que há dez anos atrás liderava uma das maiores bandas de rock nacional, os Raimundos.
Rodolfo deixou o grupo em 2001 depois de cinco meses de conversão e sempre diz que não deseja voltar. Hoje ele é pastor da Igreja Bola de Neve em Balneário Camboriú (SC), onde mora e sustenta sua família com as vendas de CDs, cachês das apresentações e contribuições voluntárias das igrejas onde toca.
A edição 61 (outubro de 2011) da revista fala sobre a mudança que o cantor sofreu depois que passou a frequentar a igreja e como vive diferente dos outros integrantes da banda que continua ativa, fazendo muitos shows pelo país.
Em um dos encontros com o repórter da Rolling Stones, Rodolfo estava participando de um evento para cerca de 200 pessoas na Bola de Neve de Araucária (PR) em um espaço coberto com lona colorida que não pode conter a chuva que acabou paralisando o show ao desligar os equipamentos. Não muito longe dali, na cidade de Curitiba os Raimundos tocavam para 45 mil pessoas em uma estrutura maior e mais moderna.
Sobre seu passado Rodolfo decreta: “O Rodolfo dos Raimundos morreu aos 27 anos”, lembrando no dia da morte da cantora Amy Winehouse que faleceu com 27 anos assim como outros ícones da música.
“Deus foi me transformando; ele transforma a gente de dentro para fora. Então, hoje sou diferente do que eu estava, mas não estou diferente do que eu era”, diz ele para a revista.
Confira a entrevista completa aqui
Fonte: Gospel Prime
Cantora cristã que passou dois anos presa em contêiner vem ao Brasil contar seu testemunho
A cantora cristã Helen Berhane, que foi torturada em seu país, Eritreia, por se recusar a negar a Cristo, e passou dois anos presa em um contêiner, no deserto, virá ao Brasil contar suas experiências a convite da ONG “Portas Abertas Brasil”.
Entre os dias 20 e 23, Helen ministrará palestras em um evento no Parque da Aclimação, em São Paulo contando as experiências vividas enquanto foi prisioneira de consciência na prisão militar de Mai Serwa, Eritreia.
Seu país, que ganhou independência em 1993, possuía uma Constituição que garantia a liberdade religiosa, porém Helen foi caçada, presa e torturada por manifestar suas ideias sobre religião e política. Na prisão militar, foi submetida a temperaturas extremas, pois no deserto, o calor durante o dia é severo, assim como o frio à noite. Em uma sessão de tortura, Helen foi dada como morta e levada a um hospital, o que possibilitou sua fuga para o Sudão.
O livro Canção da Liberdade, escrito por Helen, narra suas histórias na cadeia e no exílio, na Dinamarca. O livro foi lançado esse mês aqui no Brasil, pela Editora Vida. Atualmente, Helen e sua filha Eva, agora casada e trabalhando na Dinamarca, vivem em prol de divulgar sua trajetória e amor pelo cristianismo, em países onde não há censura. No site eritreialivre.org.br há uma agenda com a programação da viagem de Helen ao Brasil.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O operário em construção - Vinicius de Moraes
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.
Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.
Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.
sábado, 15 de outubro de 2011
Sentença de morte do Pastor Nadarkhani é cancelada: processo será revisado
O caso do Pastor Yusef Nadarkhani ganhou uma reviravolta, segundo o Centro Americano pela Lei e Justiça (ACLJ), que informou que o Supremo Tribunal do Irã anunciou que o veredito que condenava Nadarkhani à pena de morte por enforcamento foi cancelado, e deverá passar por uma revisão.
Desde que a notícia que o Pastor iraniano havia sido condenado à morte por se recusar a negar a Cristo, diversos países do mundo iniciaram um movimento de pressão ao Irã, para que a pena de morte fosse anulada.
Aqui no Brasil, além de entidades de Direitos Humanos que organizaram abaixo-assinados para enviar aquele país, alguns parlamentares, como o Bispo Marcelo Crivella e o Pastor Marco Feliciano, discutiram o caso e cobraram do Ministério das Relações Exteriores que interviesse junto ao Irã, porém o governo da Presidente Dilma se mantém em silêncio em relação ao assunto.
A nota do Supremo Tribunal do Irã afirma que “devido a algum defeito no processo de Nadarkhani, seu caso foi enviado à corte local para ser revisado e completado em alguns pontos”, e determina que após a revisão do caso “para correção de detalhes e eliminação dos defeitos, o veredicto será emitido novamente, e se o réu recorrer, então o caso será enviado à Corte Suprema, onde a setença definitiva será publicada”.
Pastor lança o " Milagre Card "! Não vá para a igreja sem ele!
Não, você não leu errado!
O pastor Clóvis Lopes, da igreja Assembleia de Deus Pentecostal Pai Nosso, que atua na Paraíba e em Brasília, teve uma brilhante ideia ungida e realizou o lançamento do ano:
O “Milagre Card” (veja imagem abaixo). Através desse cartão o fiel faz um depósito em uma das contas indicadas no cartão, e… milagre na mão!!!
Afinal, (com um depósito na conta) e agindo Deus, quem impedirá?
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1auSGLeZB
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Para quem é o seu culto? Para Deus ou para as pessoas?
Sei que existem também pessoas dedicadas à outras pessoas. Que acreditam que servir a Deus é servir o outro. Que encontram no desabrigado, no louco, no viciado, no preso, no faminto e naquele que se prostitui, a possibilidade de serem alvos do amor de Deus e por isso pregam a Palavra que Salva. Ajudam naquilo que se envolvem e investem dinheiro para promover a vida e a dignidade naqueles que nada mais podem perder a não ser a eternidade longe de Deus. Gastam e se gastam, mas com outras finalidades e motivações.
Preciso falar dos cantores/levitas (termo usado erroneamente), que gostam de dizer que deixaram tudo de lado para servirem ao Senhor, mas exigem hotel de alto padrão, cachês altíssimos, e tratamento vip como se fossem celebridades. Ainda temos os pregadores que se valem de livros de auto-ajuda e chavões empresariais para decretar a vitória do povo que quer ganhar o mundo inteiro, mas que vão perdendo a própria alma, enquanto outros "ministros" parecem apresentadores de "stand-up comedy", tentando ganhar a simpatia do auditório e sendo animadores de gente infantilizada.
Mas existem também os verdadeiros adoradores, poetas de Deus, que profetizam as mazelas e o pecado em suas músicas, que não tem vergonha de viverem das ofertas de seu material, que conhecem o limite do bom senso e da equanimidade. Do pregadores que se valem da simplicidade da vida atrelada ao conhecimento bíblico, que pregam contra o pecado e a passividade espiritual como doenças crônicas do nosso tempo, contra a busca desenfreada pelo dinheiro e pelo sucesso. Ministros de Deus que nos ensinam como autênticos mestres, afirmando que nem tudo é demônio e pecado. Profundos conhecedores da verdade eterna que nos tornam mais adultos e sadios na alma, e que nos animam a continuar a jornada espiritual, apesar das dificuldades e obstáculos naturais e sobrenaturais.
Não falo de duas igrejas diferentes, mas de uma mesma igreja com pessoas diferentes. O joio e trigo crescem juntos. O bem e o mal andam de mãos dadas dentro dos templos. O fato é que existem dois tipos de igreja dentro da mesma Igreja! Aquele tipo de pessoa que cultua pessoas, e aquela pessoa que cultua Deus. A diferença está na razão pela qual cultuam e porque fazem o quê fazem!
Aqueles que prestam seu culto para pessoas, são levados pelo orgulho, pela inveja, pela competição e pela idolatria à homens. A verdade e a sinceridade do que se é de fato, jamais são bem vindas para este tipo de gente, geralmente tomados pelo egocentrismo de seus corações e pelo desejo de uma vida terrena feliz e tranquila. A ambição, o misticismo exagerado, o tradicionalismo engessante, e a preocupação com a aparência de uma vida "certinha", são alguns sinais claros de uma pessoa que vai contra o paradigma bíblico de conversão cristã.
Já as pessoas que cultuam a Deus, são bem diferentes. Há erros e arrependimentos, há o reconhecimento de suas imperfeições e limitações. Há provações de todo tipo. O seu discurso não é idealizado para agradar ninguém que não seja Deus, e mesmo que estes sejam líderes, reconhecem o seu papel de servos e dependentes de Deus, e sabem que a última palavra é sempre da Bíblia, nunca deles ou de homens. Essa turma já não pleiteia grandes coisas terrenas, pois o seu coração busca o que é celestial. Então ao entrar em nossas igrejas precisamos indagar esta pergunta a nós mesmos: Pra quem é o nosso culto hoje? Pra Deus ou para as pessoas?
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Cerveja em latinha de refrigerante
O que me impressiona é a construção de uma imagem divina em cima de uma estrutura profana, lutamos com todas as forças para propor estereótipos de algo que não somos longe da multidão ou da busca por aprovação popular. A utilização de máscaras é algo normal à pessoas que não sabem quem são e precisam demonstrar e fingir o que na intimidade nunca foram. Ninguem precisa se afirmar cristão para contar com a benção de Deus , ninguem precisa tomar cerveja em latinha de refrigerante para fazer parte do reino de Deus. Reino de Deus é para 'crianças' que nada fingem , que apenas são , independente da resposta da comunidade em que ela está inserida. Reino de Deus não é tomado por força das nossas atitudes fingidas , das máscaras colocadas às pressas para que não nos pegue de surpresa os vigilantes de Deus.
Não preciso fingir que não danço , que não bebo , ou que não faço algumas coisas tidas como erradas pela religião a que pertenço, o que preciso é deixar a verborragia e passar a viver como a palavra de Deus me ensina a viver , não posso substituir meu relacionamento com Deus por aquilo que não acredito ou por aquilo que faço simplismente para manter a fachada limpa e decorada de uma casa suja e bagunçada.
Por que não abandonamos a busca pela aprovação popular a todo custo , e não nos submentemos a aprovação de Deus , pois importa - nos agradar ao Senhor; mas é uma pena que muitos vivem desta forma , tomando cerveja em latinha de refrigerante , para passarem uma imagem e viverem secretamente o que realmente são.
Quando máscaramos as coisas , dispensamos o tratamento de Deus , fazemos pouco caso da graça nos submetemos à lei que sem a graça seremos incapazes de cumprir. Deus sempre nos convida ao serviço voluntário , ao amor não forçado e fingido e ao cristianismo voltado para Cristo e não para dentro do ventre faminto dos homens que não foram saciados com o Pão da Vida.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O Vinho Gospel do Amor! Agora foi!
Eu confesso que achei que era brincadeira, mas está tudo descrito no site do Apóstolo Adelino de Carvalo [aqui]
Aonde vamos parar com esses absurdos?
Falta finess aos gospi, viu! São tudo um bando de brega!
O desabafo de um atleticano mineiro
Por RICARDO LEITE*
Ao fim da 28ª rodada do Brasileirão, nona do returno, cheguei a algumas conclusões.
A primeira é que o melhor time do campeonato é o Internacional.
Se conquistará o título é outra história.
Quando vejo os jogos da equipe colorada fico satisfeito com o corpo que o time apresenta, jogadores que fazem tabelas em velocidade, um meio campo cerebral, boa defesa e, agora, com Dorival Júnior no banco.
Infelizmente a reação dos colorados é tardia, porque gostaria que fossem campeões.
Corinthians, Vasco, Santos, São Paulo, Botafogo e Flamengo são arremedos de time porque jogam um futebol pragmático e covarde.
A segunda conclusão é muito doída e se concretizará nessas últimas nove rodadas:
o rebaixamento provável do Atlético e o possível do Cruzeiro.
Os times mineiros vivem um processo de apequenação, se me permitem o neologismo, desde o início dos anos 80 até os dias de hoje.
O Galo é uma caricatura de clube, um gigante de pés de barro, que só é (era) levado a sério pela imprensa nacional devido a sua imensa e apaixonada torcida.
Uma instituição que vive de um título de 1971, um clube que é um verdadeiro amarelão — dói mas é verdade.
Em 1977 perdeu ridiculamente aquele Campeonato Brasileiro para o São Paulo de forma invicta — desconsideremos o regulamento absurdo e nos fiemos apenas no futebol.
No Brasileirão de 1980, nova derrota, então para o Flamengo, verdade que operado pela arbitragem, mas convenhamos, time bom passa por cima de tudo.
Na Libertadores de 1981 foi um escárnio — há de se escusar o Galo face à péssima arbitragem de José Roberto Wright, e só.
Em 1985 foi o título mais fácil que o Galo deixou escapar frente ao Coritiba — risível como o Atlético é amarelão.
Pela malfadada Copa União de 1987, novamente uma equipe, invicta até que na hora da decisão se apequenou diante do Flamengo.
No Campeonato Brasileiro de 2001 uma semifinal contra o inexpressivo São Caetano foi um melancólico ponto final da última razoável equipe do Galo.
Depois disso vieram as goleadas.
Não passava uma temporada sem que o Galo sofresse uma goleada, algo impensável em tempos passados.
Isso tudo culminou com o rebaixamento em 2005.
Pior que, diferente dos outros grandes que caíram e retornaram a Série A, o Atlético continua dando vexames.
Para os que não sabem, o Galo é a equipe que mais frequentou a zona do rebaixamento desde a instituição do campeonato por pontos corridos em 2003.
Vejo que o Atlético é um clube e uma torcida completamente descontrolados emocionalmente.
O fantasma das arbitragens larápias e dos vexames inexplicáveis assombram o povo alvinegro.
A tudo isso soma-se um presidente autoritário, arrogante que a todos aconselha e não ouve ninguém.
Como é doído para mim admitir isso.
Sou fã do Alexandre Kalil, porque é um atleticano dos mais valorosos, muito bem intencionado, ama o nosso Galo.
Entretanto, Kalil, e peço desculpas para lhe atestar algo que lhe escapa e seria salutar você entender de uma vez por todas: VOCÊ NÃO É O ELIAS, É O ALEXANDRE.
E isso acaba por se transformar numa obsessão.
É difícil ser filho do maior administrador da história do Galo — (e penso como deve ter sido duro para o Edinho guardar a meta dos Santos).
Todavia não podemos ser injustos, Kalil, o filho, é um verdadeiro milagreiro, conseguiu colocar o Atlético nos eixos.
Hoje temos dívida equalizada, um CT que nem de longe nos faz lembrar os penosos tempos de Vila Olímpica e a ciganagem em busca de campos para treinar.
Não, isso é passado.
Porém, o Galo não é só uma empresa, é um clube de futebol que perdeu a tradição de disputar títulos nacionais, porque vencê-los nunca foi costume.
Logo, precisamos de alguém que entenda de futebol e não contrate pessoas sem identificação com o Galo como o Sr. Eduardo Maluf para gerenciar o futebol.
Essa situação alvinegra ficou tão patente que foi capa da edição 1359 da revista Placar: “Oito Soluções para Salvar o Galo”, leitura recomendadíssima aos incautos e iludidos atleticanos, que são muitos diga-se.
Enquanto não exorcisarmos esses demônios continuaremos a nossa caminhada rumo ao fundo do abismo, no qual caímos há tempos.
Passo a analisar o Cruzeiro.
O clube celeste após a conquista da libertadores de 1976 ao invés de trilhar caminhos maiores acompanhou seu arquirival.
Senão, vejamos.
Um clube deve ter um rival de tradição, de grandeza indiscutível nacionalmente.
Sinceramente a questão versa de forma análoga ao brocardo do ovo e da galinha.
Não se sabe se o Cruzeiro acompanhou o processos de nanismo do Atlético ou se um foi para o outro um incentivador daninho.
Por que digo isso?
Bem, enquanto o Cruzeiro passou uma via crúcis desde a Libertadores de 76 até o título da Copa do Brasil de 1993 o Atlético ao invés de se afirmar como gigante contentou-se em levantar um Hexacampeonato Mineiro e dar vexames nacionais.
Quando os bons ventos sopraram brevemente pela Toca da Raposa o alvinegro começou seu calvário de aproximadamente uma década que culminaria com o rebaixamento em 2005.
Hoje o Cruzeiro é uma piada.
A diretoria e torcida, de uma arrogância colossal, jamais entenderam que não deveriam se comparar ao Atlético, poius devereim mira-se no grande não no decadente.
A brilhante temporada de 2003 celeste foi o réquiem para a decadência, pois, a arrogância cruzeirense transformou a chance de se tornar um potência num messiânico “Campeonato Brasileiro de 1971″ para a torcida cruzeirense que, feito a atleticana, passou a viver de passado.
E essa miopia agora apresenta sua conta: o espelho reflete um possível rebaixamento.
E para que não pairem dúvidas, meus caros, é só notar que o futebol mineiro começou a deixou de ser a terceira força nacional desde meados dos anos 70, quando os gaúchos nos ultrapassaram.
Basta comparar do primeiro Brasileirão para cá: o futebol gaúcho ganhou dois mundiais de clubes e o mineiro nenhum: quatro Libertadores contra duas dos mineiros: cinco Brasileirões contra dois dos mineiros e seis Copas do Brasil contra quatro dos mineiros, todas com o Cruzeiro.
Como os números não mentem temos que o futebol mineiro não é a terceira força nacional.
Os gaúchos nos passaram há tempos devido a sua organização, disciplina, critério de gestão do futebol, além de TODOS, Grêmio, Internacional e até o Juventude, possuirem estádios PRÓPRIOS, situação bem diferente das equipes mineiras com exceção do pífio América-MG.
Não comentarei a arrogância da maior parte da imprensa mineira, caipira e atleticana, que vivia a ressaltar a decadência do futebol carioca na década de 2000 porque hoje está aí o resultado: futebol carioca novamente vencedor e brigando “nas cabeças”.
Não se olhou, então, para o nosso quintal, mas para os nossos vizinhos.
Ao cabo dessa análise concluo que nunca foi tão apropriado o apelido de Patético ao Atlético, realmente uma vergonha nacional.
Uma pena porque a torcida do Galo é inigualável, embora, como todas as massas, descerebrada e manipulável.
Já o Cruzeiro é um clube ridículo, é o tudo que poderia ter sido e não foi, embora ache-se potência e teve até a audácia de se intitular “BARCELONA DAS AMÉRICAS”.
Mas, novamente, como de praxe, deu vexame na Libertadores 2011 e agora resolveu seguir o Patético na caminhada do rebaixamento.
O descenso atleticano é quase certo, primeiro pelo péssimo futebol, segundo por que disputa uma vaga na Série A com o Cruzeiro, clube muito sortudo.
Logo, o rebaixamento do Cruzeiro é possível, porém improvável.
Enquanto os dirigentes mineiros não se atualizarem, a tendência é de mais vexames, pricipalmente por parte do Atlético, que agora tem um aplicado aluno celeste.
Enfim, dou-me por rebaixado, pois milagres não se repetem como o de 2010.
Resta esperar para saber se o clássico do rebaixamento, na última rodada, resultará na volta do Galo à Série B ou se em 2012 teremos uma Série B(H) com Atlético, Cruzeiro e América, em mais uma proeza do Cruzeiro, o Barcelona das Américas (só rindo).
*Ricardo Leite e Souza, 32 anos, é advogado.