Em meio às
críticas em torno de sua permanência à frente da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, o deputado federal e pastor
Marco Feliciano (PSC-SP), em culto na noite do último sábado (6), em
Belém, criticou o que chamou de "perseguição" que sofre para deixar o
posto e disse ser um "lenda" e um "mito".
Grupos de
manifestantes fizeram protestos no último sábado (06) e neste domingo
(07), em Belém, com a visita do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP),
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados, à capital paraense para um evento religioso.
No sábado (06),
parte dos manifestantes se concentrou desde o fim da tarde em frente às
grades do Centro de Convenções da Assembleia de Deus, localizada na
rodovia Augusto Montenegro. Com cartazes, faixas e nariz de palhaço,
muitos deles em sua maioria jovens pediram "Fora, Feliciano" e tentaram
chamar a atenção dos evangélicos se chegavam para o culto que seria
conduzido pelo pastor às 20h.
A chegada de
Feliciano a Belém ocorreu em sigilo e não havia registro de qualquer
atividade na cidade informada no site oficial do pastor. A assessoria de
Marco Feliciano informou que ele não daria declarações à imprensa por
conta das polêmicas recentes envolvendo racismo e homofobia.
No domingo
começou a circular nas redes sociais a foto acima, tirada no interior
Centro de Convenções no final da pregação do pastor Marco Feliciano,
quando os repórteres invadiram a frente do palco para fotografias. Duas
mulheres se beijam em protesto.
A situação está
chegando a um ponto explosivo. Estamos descarrilando, obviamente este
não é o caminho a seguir. Oremos por uma liderança efetiva e cristã.
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