A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais ainda nãoralizou o repasse do dinheiro aos Hospitais filantrópicos que correm risco de fecharem as portas caso não ocorra uma solução para o impasse .
Com a falta desse repasse os hospitais mineiros passam por uma crise, com salários atrasados, juros e protestos bancários e falta de insumos (medicamentos) para manter os serviços. Na região de Diamantina e Vale do Jequitinhonha, existe o receio que as casas de saúde não aguentem sustentar a situação.
Alguns hospitais já paralisaram a prestação de serviços como é o caso de Teófilo Otoni e exite uma grande possibilidade de hospitais da nossa região também terem de fazer o mesmo.
Confira na integra a matéria da FEDERASSANTAS: Federação das Santas Casas e hospitais Filantrópicos de Minas Gerais :
DINHEIRO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE FICA RETIDO PELO GOVERNO DO ESTADO E NÃO CHEGA A SEU DESTINO
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais – SES/MG ainda não realizou o repasse referente aos 70% da verba
destinada à média e alta complexidade (MAC) para os hospitais filantrópicos do estado. O dinheiro foi transferido do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde de Minas Gerais no dia 18 de dezembro, mas até agora não chegou ao seu destino. Ontem, 29 de dezembro, encerrou o prazo de 5 dias úteis para que o dinheiro seja transferido do fundo estadual para as contas dos hospitais.A Federassantas (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais) já encaminhou notificação para a SES/MG e caso o prazo não seja cumprido, a federação que representa mais de 200 instituições no estado, entrará com uma ação contra o Governo Estadual.
Para os hospitais, que já prestaram os serviços contratados pelo SUS, receber a verba referente ao mês de novembro se tornou uma novela. O dinheiro que deveria estar disponível para os hospitais desde o dia 10 de dezembro ainda não foi pago integralmente pela União e a parcela que foi transferida do FNS (70%) está retida na secretaria de estado.
Como se não bastasse o atraso causado pela União Federal, o Governo Estadual que já recebeu a verba destinada aos hospitais não tomou providencias para que a situação fosse prontamente resolvida, permitindo que o dinheiro fique preso no fundo estadual. A maneira como a saúde tem sido tratada pelo governo neste fim de mandato já causa graves conseqüências. A Federassantas tem recebido notificações de que, em breve, várias instituições do estado serão obrigadas a suspender os atendimentos à população por não terem dinheiro para honrar seus compromissos com fornecedores, médicos e funcionários. Se uma medida urgente não for tomada, o fim do ano será um caos para quem depende da saúde pública.
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