terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ZYGMUNT BAUMAN: VIVEMOS TEMPOS LÍQUIDOS. NADA É PARA DURAR





OBVIUS

Estamos cada vez mais aparelhados com iPhones, tablets, notebooks, tudo para disfarçar o antigo medo da solidão. O contato via rede social tomou o lugar de boa parte das pessoas, cuja marca principal é a ausência de comprometimento. Este texto tem como base a ideia de líquido, característica presente nas relações humanas atuais. Inspirado na obra "Amor Líquido" - sobre a fragilidade dos laços humanos, de Zigmunt Bauman. As relações se misturam e condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis. Em um mundo cada vez mais dinâmico, fluido e veloz, seja real ou virtual.


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Aos 87 anos seus livros publicados venderam mais de 200 mil cópias. Um resultado e tanto para um teórico. Entre eles “Amor liquido” é talvez o livro mais popular de Bauman no Brasil. É neste livro que o autor expõe sua análise de maneira mais simples e próxima do cotidiano, analisando as relações amorosas e, algumas particularidades da “modernidade liquida”. Vivemos tempos líquidos, nada é feito para durar, tampouco sólido. Os relacionamentos escorrem das nossas mãos por entre os dedos feito água.

Bauman tenta nos mostrar nossa dificuldade de comunicação afetiva já que todos querem relacionar-se, mas chega na hora, não conseguem. Seja por medo ou insegurança. O autor ainda cita como exemplo um vaso de cristal na primeira queda, quebra. As relações terminam tão rápido quanto começam, as pessoas pensam terminar com um problema cortando seus vínculos, mas o que fazem mesmo é criar problemas em cima de problemas.
É um mundo de incertezas, cada um por si. Temos relacionamentos instáveis pois as relações humanas estão cada vez mais flexíveis. Acostumados com o mundo virtual e com a facilidade de “desconectar-se” as pessoas não conseguem manter um relacionamento de longo prazo. É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo ou seja, caso haja defeito descarta-se ou até mesmo troca-se por versões mais atualizadas.

O romantismo do amor parece estar fora de moda, o amor de verdade foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas na qual se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de estar amando, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas nem sabem direito seu real significado.

Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Zygmunt Bauman fala da “ Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável é aquilo que não nos dá escolha. A afinidade é ao contrário do parentesco, voluntária está é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo em uma sociedade de total “descartabilidade” até as afinidades estão se tornando raras.

Bauman fala também sobre o amor próprio. Afirma que as pessoas precisam se sentir amadas, ouvidas, amparadas ou saber que sentem sua falta. Segundo ele ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar, o que fazemos é aceitar essa classificação. Mas com tantas incertezas, relações sem forma, líquidas, na qual o amor nos é negado como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos instáveis e assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina sem a certeza de nada. É uma descrição poética da situação.





"Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade, você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...] Cada vez que você tem mais segurança você entrega um pouco da sua liberdade. Cada vez que você tem mais liberdade você entrega parte da segurança. Então, você ganha algo e você perde algo". Bauman

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Ginecologista consegue habbeas corpus e aguardará julgamento em liberdade


Manifestação em Turmalina, no dia 26 de novembro, pediu a liberdade do médico
Manifestação em Turmalina, no dia 26 de novembro, pediu a liberdade do médico
Depois de quase três meses preso, o ginecologista Marco Plínio Câmara Sampaio, acusado de práticas libidinosas por pacientes de Turmalina e Capelinha, deixará a prisão e aguardará em casa a audiência de instrução e o julgamento, marcados para os dias 12, 13 e 14 de janeiro. Foi o que decidiu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) na tarde desta segunda-feira, 5 de janeiro, por volta das 17h. O desembargador de plantão deu decisão favorável ao segundo habbeas corpus impetrado pela defesa do profissional. “Conseguimos a conversão da prisão em prisão domiciliar”, comenta o advogado Rodrigo Bebiano Pimenta, cuja equipe trabalha no caso em parceria com a equipe do advogado Leonardo Guimarães, de Belo Horizonte.

Na audiência de janeiro serão ouvidas mais de 60 pessoas, a maioria testemunhas de defesa, que realizaram diversas manifestações em praça pública e também na porta da cadeia de Turmalina. Após a notícia da decisão que determinou a soltura do ginecologista, muitas pessoas de Turmalina comemoram nas redes sociais. “Obrigada senhor pela vitória desse profissional humano que fez tanto por nossa sociedade”, comenta Marilene Rodrigues. Algumas pessoas já se aglomeram na porta da cadeia à espera de notícias e da soltura do ginecologista, que aguarda apenas a chegada do documento de soltura para deixar a cadeia, situação que pode acontecer ainda esta noite ou amanhã de manhã.

Familiares do médico aguardam em Capelinha mais notícias e também a chegada do profissional.

Fonte:Portal da cidade Capelinha

Torcida do Galo lota Praça da matriz em uma grande festa





Foi um sábado diferente para a cidade de Turmalina , que  parou para prestigiar a festa do Galo promovida pela Galotur.
O evento começou com uma grande carreata pelas ruas da cidade que paralisou os cidadãos turmalinenses para esse momento impar na história da cidade.
Os torcedores não arredaram o pé da praça da matriz curtindo videos marcantes da trajetória vitoriosa do Galo em 2014.
O momento mais esperado foi quando a banda Tianastácia subiu ao palco marcando o evento com a praça da Matriz completamente tomada;e pra fechar a festa a Batukaê subiu ao palco encerrando esse grande momento da torcida atleticana ,

































Fotos : Marília Cardoso

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

DINHEIRO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE FICA RETIDO E HOSPITAIS CORREM O RISCO DE FECHAREM AS PORTAS



A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais ainda nãoralizou o  repasse do dinheiro aos Hospitais filantrópicos  que correm risco de fecharem as  portas caso não ocorra uma solução para o impasse .
Com a falta desse repasse os hospitais mineiros passam por uma crise, com salários atrasados, juros e protestos bancários e falta de insumos (medicamentos) para manter os serviços. Na região de Diamantina e Vale do Jequitinhonha, existe o receio que as casas de saúde não aguentem sustentar a situação.
Alguns hospitais já paralisaram a prestação de serviços como é o caso de Teófilo Otoni e  exite uma grande possibilidade de hospitais da nossa região também terem de fazer o mesmo.


Confira na integra a matéria da FEDERASSANTAS: Federação das Santas Casas e hospitais Filantrópicos de Minas Gerais :


DINHEIRO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE FICA RETIDO PELO GOVERNO DO ESTADO E NÃO CHEGA A SEU DESTINO

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais – SES/MG ainda não realizou o repasse referente aos 70% da verba
destinada à média e alta complexidade (MAC) para os hospitais filantrópicos do estado. O dinheiro foi transferido do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde de Minas Gerais no dia 18 de dezembro, mas até agora não chegou ao seu destino.  Ontem, 29 de dezembro, encerrou o prazo de 5 dias úteis para que o dinheiro seja transferido do fundo estadual para as contas dos hospitais.A Federassantas (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais) já encaminhou notificação para a SES/MG e caso o prazo não seja cumprido, a federação que representa mais de 200 instituições no estado, entrará com uma ação contra o Governo Estadual.
Para os hospitais, que já prestaram os serviços contratados pelo SUS, receber a verba referente ao mês de novembro se tornou uma novela.  O dinheiro que deveria estar disponível para os hospitais desde o dia 10 de dezembro ainda não foi pago integralmente pela União e a parcela que foi transferida do FNS (70%) está retida na secretaria de estado.
Como se não bastasse o atraso causado pela União Federal, o Governo Estadual que já recebeu a verba destinada aos hospitais não tomou providencias para que a situação fosse prontamente resolvida, permitindo que o dinheiro fique preso no fundo estadual. A maneira como a saúde tem sido tratada pelo governo neste fim de mandato já causa graves conseqüências. A Federassantas tem recebido notificações de que, em breve, várias instituições do estado serão obrigadas a suspender os atendimentos à população por não terem dinheiro para honrar seus compromissos com fornecedores, médicos e funcionários. Se uma medida urgente não for tomada, o fim do ano será um caos para quem depende da saúde pública.