O cantor Fagner Costa Cardoso, 21 anos, se apresenta no palco do restaurante Terraço, em Montes Claros, nesta quinta-feira, às 21h.
Fagner nasceu em Turmalina-MG, Vale do Jequitinhonha, cidade conhecida como a joia do Vale. Há quatro anos reside em Montes Claros, cidade que escolheu estudar música.
Em Turmalina participou do Festur- Festival da Canção que neste ano celebrou a 26ª edição. Ao longo do evento, se apresentaram no palco da praça central da cidade, as bandas RPM, Catedral, Engenheiros do Havaí e cantores gospel como David Quinlan, Matos Nascimento e a dupla Daniel e Samuel.
Neste ano, o cantor Fagner Cardoso ficou em 1º lugar na Noite de Talentos Gospel do Festur.
O artista está concluindo o último período do curso de Licenciatura em Artes com habilitação em Música/Canto e sonha em trabalhar com produção vocal.
Trajetória
Em 2008, aos 18 anos através do processo de avaliação seriada, o PAES da Unimontes foi estudar Música. Aos 19, fazia Canto com as professoras Patrícia Peres, na Unimontes e Christiane Franco no conservatório estadual de Música Lorenzo Fernândes. A partir daí foi convidado para se apresentar em concertos, recitais, eventos em geral atuando como solista e em grupos.
Uma de suas apresentações mais marcantes foi quando o cantor interpretou Every Valley do Oratório O Messias do compositor alemão, naturalizado britânico, G.F. Handel.
- Na época foi um desafio para mim. Tive que estudar bastante os fraseados e os melismas. O resultado final foi satisfatório. Confirmei então que o canto lírico era, de fato, uma de minhas paixões.
A infância em Turmalina
A arte (a música) passou a fazer parte do seu dia-a-dia logo cedo, quando seus pais, Maria Cleuza e Gerson Cardoso começaram a frequentar a Igreja Batista Nacional em Turmalina.
- Desde que me entendo por gente meu pai é ministro de louvor e minha mãe integrou o ministério até meados da minha adolescência. A atividade musical era e ainda é intensa na igreja. Comecei a cantar no departamento infantil. Minha primeira experiência cantando em público se deu quando eu tinha por volta de seis anos, no Dia dos Pais, cantando uma música que meu pai havia ensaiado comigo. Me lembro ainda que eu, bem como outras crianças, ajudava nos momentos de louvor da Escola Bíblica Dominical -conta.
Em 2001, sua família adquiriu o primeiro aparelho CD Player e foi um momento festivo para todos de casa, principalmente para Fagner que completara 11 anos.
- Até então tínhamos uma aparelho onde ouvíamos discos de vinil, fitas K7 e rádio. Em casa ouvíamos quase que somente música cristã. Eu ouvia discos infantis do Palhaço Bozo e fitas de Mara Maravilha. Havia um disco de um grupo que eu ouvia diariamente, O Expresso Trem Feliz, que trabalhava temas da Bíblia com linguagem simples, mas com arranjos criativos e bem elaborados - revela.
Ainda nessa época (de vinis e fitas) também ouvia grupos como Rebanhão, Nova Dimensão, Actos 2, Ministério Koynonia, alguns gravados na década anterior. Boa parte desses discos foram cedidos por um irmão da sua igreja. No final de sua infância conheceu e começou a ouvir um ministério que até hoje marca e influencia sua vida: o Ministério Diante do Trono, que desde então chamava sua atenção pela profundidade das letras e criatividade dos arranjos, em especial os vocais.
- O Diante do Trono começou gravando em CDs e para ouvi-los eu tomava emprestado os CDs de alguns irmãos, gravava-os em fitas e assim as ouvia em casa. Hoje, menos de dois meses depois de uma gravação já se consegue adquirir um CD, mas naquela época esperava-se mais de seis meses.
Influências
Suas primeiras influências foram seus pais e Fagner sempre os observava e buscava tê-los como referência.
- Só que meu gosto musical e dos meus pais, em especial do meu pai, eram bem diferentes. Na minha pré-adolescência as diferenças foram se acentuando e grupos mais contemporâneos foram integrando o repertório das igrejas, com arranjos inovadores. Nessa época (e até hoje) o grupo que mais me chamou a atenção foi o Diante do Trono. Os arranjos vocais, simples em essência, mas bem estruturados e elaborados, me deixavam curioso sobre como eram concebidos e executados. No começo eu ouvia as vozes todas misturadas, mas aos poucos meu ouvido foi conseguindo isolá-las e executá-las, cada uma. Mais tarde soube que se tratava de harmonizações trabalhados por uma arranjador vocal. Ouvir esse grupo foi como uma escola para mim, isso influenciou (e influencia) a minha maneira de ouvir e cantar, e nos últimos tempos, de compor - diz.
Ministério de Louvor
Em 2001, o cantor não atuava efetivamente na área da música na igreja. Mas em sua escola participava de atividades musicais e até de um coral, que tinha um repertório de músicas religiosas e seculares, folclóricas, infantis e outras.
- Cheguei a cantar na missa de Natal na Igreja Matriz, em Turmalina. No final desse ano, aos 11 anos, fui chamado para fazer parte definitivamente do ministério de louvor de minha igreja, um dos fatos que mais me marcaram na minha adolescência - conta.
De lá para cá, Fagner atuou ativamente na igreja em cidade natal e hoje integra o grupo Ministério de Adoração e Arte da Primeira Igreja Batista em Montes Claros.
Paralelamente a essas atividades, se dedica ao curso de Licenciatura em Arte/Música onde se prepara para a montagem da ópera A Flauta Mágica de W.A. Mozart, coordenada pela professora Maristela Cardoso, que acontecerá em outubro, em Montes Claros.
Fonte: O Norte net
Fagner nasceu em Turmalina-MG, Vale do Jequitinhonha, cidade conhecida como a joia do Vale. Há quatro anos reside em Montes Claros, cidade que escolheu estudar música.
Em Turmalina participou do Festur- Festival da Canção que neste ano celebrou a 26ª edição. Ao longo do evento, se apresentaram no palco da praça central da cidade, as bandas RPM, Catedral, Engenheiros do Havaí e cantores gospel como David Quinlan, Matos Nascimento e a dupla Daniel e Samuel.
Neste ano, o cantor Fagner Cardoso ficou em 1º lugar na Noite de Talentos Gospel do Festur.
O artista está concluindo o último período do curso de Licenciatura em Artes com habilitação em Música/Canto e sonha em trabalhar com produção vocal.
Trajetória
Em 2008, aos 18 anos através do processo de avaliação seriada, o PAES da Unimontes foi estudar Música. Aos 19, fazia Canto com as professoras Patrícia Peres, na Unimontes e Christiane Franco no conservatório estadual de Música Lorenzo Fernândes. A partir daí foi convidado para se apresentar em concertos, recitais, eventos em geral atuando como solista e em grupos.
Uma de suas apresentações mais marcantes foi quando o cantor interpretou Every Valley do Oratório O Messias do compositor alemão, naturalizado britânico, G.F. Handel.
- Na época foi um desafio para mim. Tive que estudar bastante os fraseados e os melismas. O resultado final foi satisfatório. Confirmei então que o canto lírico era, de fato, uma de minhas paixões.
A infância em Turmalina
A arte (a música) passou a fazer parte do seu dia-a-dia logo cedo, quando seus pais, Maria Cleuza e Gerson Cardoso começaram a frequentar a Igreja Batista Nacional em Turmalina.
- Desde que me entendo por gente meu pai é ministro de louvor e minha mãe integrou o ministério até meados da minha adolescência. A atividade musical era e ainda é intensa na igreja. Comecei a cantar no departamento infantil. Minha primeira experiência cantando em público se deu quando eu tinha por volta de seis anos, no Dia dos Pais, cantando uma música que meu pai havia ensaiado comigo. Me lembro ainda que eu, bem como outras crianças, ajudava nos momentos de louvor da Escola Bíblica Dominical -conta.
Em 2001, sua família adquiriu o primeiro aparelho CD Player e foi um momento festivo para todos de casa, principalmente para Fagner que completara 11 anos.
- Até então tínhamos uma aparelho onde ouvíamos discos de vinil, fitas K7 e rádio. Em casa ouvíamos quase que somente música cristã. Eu ouvia discos infantis do Palhaço Bozo e fitas de Mara Maravilha. Havia um disco de um grupo que eu ouvia diariamente, O Expresso Trem Feliz, que trabalhava temas da Bíblia com linguagem simples, mas com arranjos criativos e bem elaborados - revela.
Ainda nessa época (de vinis e fitas) também ouvia grupos como Rebanhão, Nova Dimensão, Actos 2, Ministério Koynonia, alguns gravados na década anterior. Boa parte desses discos foram cedidos por um irmão da sua igreja. No final de sua infância conheceu e começou a ouvir um ministério que até hoje marca e influencia sua vida: o Ministério Diante do Trono, que desde então chamava sua atenção pela profundidade das letras e criatividade dos arranjos, em especial os vocais.
- O Diante do Trono começou gravando em CDs e para ouvi-los eu tomava emprestado os CDs de alguns irmãos, gravava-os em fitas e assim as ouvia em casa. Hoje, menos de dois meses depois de uma gravação já se consegue adquirir um CD, mas naquela época esperava-se mais de seis meses.
Influências
Suas primeiras influências foram seus pais e Fagner sempre os observava e buscava tê-los como referência.
- Só que meu gosto musical e dos meus pais, em especial do meu pai, eram bem diferentes. Na minha pré-adolescência as diferenças foram se acentuando e grupos mais contemporâneos foram integrando o repertório das igrejas, com arranjos inovadores. Nessa época (e até hoje) o grupo que mais me chamou a atenção foi o Diante do Trono. Os arranjos vocais, simples em essência, mas bem estruturados e elaborados, me deixavam curioso sobre como eram concebidos e executados. No começo eu ouvia as vozes todas misturadas, mas aos poucos meu ouvido foi conseguindo isolá-las e executá-las, cada uma. Mais tarde soube que se tratava de harmonizações trabalhados por uma arranjador vocal. Ouvir esse grupo foi como uma escola para mim, isso influenciou (e influencia) a minha maneira de ouvir e cantar, e nos últimos tempos, de compor - diz.
Ministério de Louvor
Em 2001, o cantor não atuava efetivamente na área da música na igreja. Mas em sua escola participava de atividades musicais e até de um coral, que tinha um repertório de músicas religiosas e seculares, folclóricas, infantis e outras.
- Cheguei a cantar na missa de Natal na Igreja Matriz, em Turmalina. No final desse ano, aos 11 anos, fui chamado para fazer parte definitivamente do ministério de louvor de minha igreja, um dos fatos que mais me marcaram na minha adolescência - conta.
De lá para cá, Fagner atuou ativamente na igreja em cidade natal e hoje integra o grupo Ministério de Adoração e Arte da Primeira Igreja Batista em Montes Claros.
Paralelamente a essas atividades, se dedica ao curso de Licenciatura em Arte/Música onde se prepara para a montagem da ópera A Flauta Mágica de W.A. Mozart, coordenada pela professora Maristela Cardoso, que acontecerá em outubro, em Montes Claros.
Fonte: O Norte net