quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Igrejas em extinção?





Em “A Igreja Autêntica”, John Stott escreve sobre os elementos essenciais da igreja cristã no meio da cultura contemporânea



Muitos prenunciam a “extinção” das clássicas formas de ser igreja. E o fazem porque entendem que as igrejas locais já não compreendem a cultura atual; viraram relíquia.

Se a Palavra de Deus é absoluta, o mesmo não podemos dizer sobre a cultura; esta muda sempre. Se algumas poucas igrejas estão preocupadas com isso, a maioria oscila entre o gueto e travestimento. Umas se isolam em regras religiosas, outras
mudam apenas por fora. E ainda há o tipo que se entrega precipitadamente à cultura, sem muitas diferenças.

A pergunta é: o que deve mudar e o que não deve mudar nas igrejas locais diante de uma cultura dinâmica, complexa e cheia de armadilhas?

John Stott foi um dos grandes defensores da unidade da igreja cristã, sem colocar em jogo os fundamentos da fé. Seus escritos fortaleceram (e fortalecem) a fé de muitos cristãos. Ele também estava preocupado com a identidade das comunidades cristãs em uma cultura pós-moderna.

A Igreja Autêntica foi escrito por Stott em 2007, mas só agora é publicado no Brasil. Ultimato e ABU Editora lançam, juntas, este livro com conteúdo equilibrado sobre a essência da igreja cristã em meio a um cultura efervescente e, ao mesmo tempo, com inúmeras encruzilhadas.

“O que precipitou essa avalanche de livros [sobre eclesiologia] é a sensação de que a igreja está cada vez mais fora de sintonia em relação à cultura contemporânea e que, a menos que se resolva em relação às mudanças, está fadada à extinção. É claro que ela não vai morrer, pois Jesus prometeu que nem os poderes da morte a vencerão. No entanto, estatísticas alarmantes nos alertam quanto à crise atual e a linguagem da mudança ‘sísmica’ reforça a situação”, dizia ele.

Se O Discípulo Radical – o último livro do autor - é um tipo de declaração das bases do discípulo de Jesus, A Igreja Autêntica, da mesma forma, mostra a essência “radical” das comunidades cristãs.

Sobre o autor

Conhecido no mundo inteiro como teólogo, escritor e evangelista, John Stott foi pastor da Igreja de All Souls, em Londres. Foi indicado pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes do mundo e escreveu mais de quarenta livros, entre os quais Por Que Sou Cristão, Cristianismo Básico, A Bíblia Toda, O Ano Todo, A Missão Cristã no Mundo Moderno e O Discípulo Radical, publicados pela Editora Ultimato.

Ficha técnica

Autor: John Stott Páginas: 176
Formato: 14x21
Código: 47.01
Preço: R$ 36,20


O livro em frases

O chamado da igreja é para desenvolver uma contracultura cristã.
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Não somos só um povo cristão, somos também povo da igreja. Não estamos só comprometidos com Cristo, estamos também comprometidos com o corpo de Cristo.
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O propósito divino não é de apenas salvar indivíduos isolados e com isso perpetuar nossa solidão, mas edificar sua Igreja, ou seja, convocar do mundo um povo para sua própria glória.
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Seguir Jesus, rejeitar o dualismo [divisão sagrado-secular promovida pelo modernismo] e desenvolver uma comunidade deveriam caracterizar toda igreja.
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Uma igreja viva é uma igreja que aprende.
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O Espírito de Deus leva o povo de Deus a honrar a palavra de Deus.
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A generosidade sempre foi uma característica do povo de Deus.
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O modo como o Espírito Santo lida com a instituição da igreja é mais o de uma reforma paciente do que o de rejeição impaciente.
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O cristianismo é uma religião alegre e cada culto deveria ser uma celebração.
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Nossa adoração é uma resposta à palavra de Deus.

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Quarenta e quatro anos e quarenta e quatro preciosas lições de vida do amigo Hermes Fernandes (recomendo!)


Hermes C. Fernandes

Amanhã  (5/12) completo 44 anos (estamos atrasados por aqui, rs. Parabéns, mestre!). Não planejo festa, nem comemorações. Para mim, basta estar ao lado das pessoas a quem amo. Sua companhia é o meu presente.

Gostaria de aproveitar a data para fazer um balanço daquilo que tenho aprendido ao longo da minha trajetória. Obviamente, não será possível expor tudo. Apenas algumas lições que considero importantes. Ao todo, 44 lições que aprendi, algumas a duras penas:

1 - Aprendi que nem todos os meus desejos serão realizados. Pelo menos, não do jeito que imaginei. O que me consola é convencer-me de que talvez isso seja o melhor para mim. Posso estar sendo poupado de dores e frustrações desnecessárias.

2 - Aprendi que confiança é a coisa mais difícil de se conquistar e, ao mesmo tempo, a mais fácil de se perder. Só há uma coisa mais difícil do que conquistar a confiança de alguém: reconquistá-la.

3 - Aprendi que amar pode ser uma via de mão única. E, às vezes, quando há reciprocidade, a pista de ida costuma ser mais larga que a de vinda.

4 - Aprendi que as fantasias são como amortecedores que aliviam o impacto causado pela realidade. Algumas delas são abandonadas no final da infância, outras nos acompanham a vida inteira. Faria bem se de vez em quando buscássemos no fundo do baú e reabilitássemos algumas das que abandonamos.

5 - Aprendi que com princípios não se negocia. Quando transigimos demais, nossa ética se torna como o elástico da cueca depois de esticado: nunca mais volta a ajustar-se ao corpo.

6 - Aprendi que a verdade se diz olhando nos olhos. A mentira costuma ser estrábica.

7 - Aprendi que não se trai alguém sem que se traia a si mesmo.

8 - Aprendi que há uma linha tênue entre um elogio sincero e a bajulação interesseira.

9 - Aprendi que mais vale uma crítica sincera do que um elogio falso.

10 - Aprendi que o importa não é o destino, nem a viagem, mas a companhia.

11 - Aprendi que os piores inimigos são os não declarados.

12 - Aprendi que a inveja é o pecado mais difícil de se confessar.

13 - Aprendi que a motivação dos homens repousa sobre a tríade: posse, poder e prazer.

14 - Aprendi que quanto maior a expectativa que depositamos em alguém, maior a chance de sermos decepcionados. E quanto menor for a expectativa, mais chance teremos de sermos surpreendidos.

15 - Aprendi que dizer não é essencial. Mas quem não sabe dizer não a si mesmo, não saberá dizer não aos outros. Portanto, há que se treinar consigo mesmo.

16 - Aprendi que a verdade é sempre absoluta, mas a percepção que se tem dela é relativa.

17 - Aprendi que só vale a pena viver por algo pelo qual se dispõe a morrer.

18 - Aprendi que nada adoece mais a alma do que as comparações.

19 - Aprendi que há coisas tão fantásticas que nos acontecem, que parecem fazer com que a eternidade caiba num mísero minuto. Há esperas tão cruéis que fazem com que alguns minutos pareçam uma eternidade.

20 - Aprendi que qualquer doutrina que nos torne arrogantes, intolerantes, preconceituosos, raivosos, não pode ser o Evangelho.

21 - Aprendi que a vida é um veículo movido a quatro rodas. O amor e a fé são as dianteiras. A dúvida e a curiosidade são as traseiras.

22 - Aprendi a distinguir um oásis de uma miragem. Ambos são convidativos e se insinuam no horizonte... Mas um desaparece quando corremos em sua direção.

23- Aprendi que submissão não significa subserviência. Jamais se deve violar a consciência. Deve-se maior lealdade à Deus e à consciência do que a qualquer autoridade constituída.

24 - Aprendi que o amor se insinua em palavras, mas só se revela em atitudes.

25 - Aprendi que sempre haverá alguém acima de nós, e alguém abaixo. A razão disso? Há pessoas acima pra que nos mantenhamos humildes e não pra que as invejemos, e pessoas abaixo pra que sejamos gratos e não pra que as desprezemos.

26 - Aprendi que sacrifícios motivados por amor jamais exigem compensação.

27 - Aprendi que não posso dizer que amo ao meu semelhante, sendo conivente com estruturas que o oprimem e exploram.

28 - Aprendi que a eloquência com que anunciamos a boa nova do Reino deveria ser proporcional à veemência com que denunciamos as injustiças deste mundo.

29 - Aprendi que quem nos pede prova de amor, prova que não nos ama.

30 - Aprendi que o amor não arde em ciúmes porque abre mão da pretensão da posse.

31- Aprendi que a diferença entre amor e paixão é que a paixão tem como objetivo o bem do apaixonado, o amor objetiva o bem de quem se ama.

32 - Aprendi que só se contenta com o raso quem jamais experimentou as águas profundas.

33 - Aprendi que quem faz o bem pela recompensa proposta nada difere de quem evita o mal por medo da punição.

34 - Aprendi que a grande ironia da vida é que nossa felicidade depende do outro. Deus escolheu que fosse assim para que não fôssemos autossuficientes.

35 - Aprendi que nada é mais frustante do que constatar que há quem saiba fazer o outro feliz, porém não pode, enquanto há quem possa, porém na queira.

36 - Aprendi que a diferença entre ciúme e inveja é que o ciúme é negar-se a compartilhar o que é seu, enquanto a inveja é querer o que é do outro. Duas mãos de uma mesma estrada chamada egoísmo.

37 - Aprendi que nosso ciúme é proporcional ao reconhecimento de que alguém poderá proporcionar felicidade maior ao outro do que a que estamos dispostos a oferecer.

38 - Aprendi que o amor é como um farol que ilumina nosso caminho quando projetado para fora, mas pode nos cegar quando projetado para nós mesmos.

39 - Aprendi que se pagarmos o mal com o mal, o ciclo se retroalimentará, e por fim, o mal prevalecerá no mundo. Quando porém, no lugar do mal recebido, bendizemos, o ciclo é interrompido, e a paz finalmente é estabelecida.

40 - Aprendi que Deus deu a uns o que negou a outros para que não fôssemos autossuficientes, mas aprendêssemos a servir uns aos outros com o que temos recebido.

41 - Aprendi que pedido de perdão requer admissão de culpa. Enquanto não reconhecermos nossos erros, não haverá arrependimento sincero.

42 - Aprendi que a posse sempre é uma via de mão dupla. Somos possuídos por aquilo que julgamos possuir.

43 - Aprendi que é fácil amar quem está distante. Difícil mesmo é amar o próximo. A proximidade revela relevos antes ocultos pela distância.

44 - Aprendi que não pode ser graça o que cause a desgraça de outros.

Obrigado a todos pelo carinho. Peço a Deus que minha vida seja motivo de glória para Ele e de alegria para muitos. Não sei até onde vai esta estrada, mas espero continuar aprendendo, prometendo que tudo quanto aprender, repartirei com todos à minha volta. Vocês são a razão de tudo quanto tenho recebido graciosamente da vida. Vocês são o destino daquilo que se serve de mim como canal. Amo vocês.


 Hermes Fernandes é parceiro do Genizah desde o início.


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Porque uma linguagem de ódio racial e revolução não cabe na celebração da vida de Nelson Mandela



Braulia Ribeiro

Me espantei no twitter hoje ao ler algumas frases sobre a morte de Mandela. Fãs empolgados pegam carona na morte do grande líder para soltar fagulhas revolucionárias anti-tudo e viva direitos.

Infelizmente tenho que dizer aos empolgados e mal-informados caronistas que a vida de Mandela inspira tudo menos ódio revolucionário. Mandela passa para a história não por causa da primeira fase de sua vida, de luta violenta contra o violento regime do Apartheid. Não foram as lutas que teve, os tiros que deu, a resistência armada contra um regime que não hesitava em matar e torturar seus opositores que o transformaram no herói celebrado que morreu hoje.

Foi a luta que Mandela não fez que o celebrizou. Quando saiu da prisão aos 71 anos de idade, depois de 27 anos preso, Mandela diz pra si mesmo: _ “Sabia quando cruzei a porta da prisão em direção à liberdade, que se não deixasse pra trás o ódio, a amargura, o ressentimento, continuaria preso.”

Foi exatamente o perdão que o tornou extraordinário. Ele poderia ter dividido o país, poderia ter se vingado dos brancos protestantes motivando um genocídio como o que aconteceu no vizinho Zimbabwe. Poderia ter confiscado toda a riqueza dos brancos, e destruído a infra-estrutura do país. Teria sido “direito”. Teria sido justiça. Mas preferiu não fazê-lo. Poderia também ter aberto guerra contra os Zulu, rivais clássicos do Khosa, tribo de Mandela. Mas não o fez.

Na célebre cerimônia de posse em 1994 Mandela se postou ao lado dos generais brancos do Apartheid. Ouviu e cantou o hino dos brancos “Die com a mão respeitosamente no coração “Die Stem”, pra depois cantar o hino Khosa “Nkosi Sikelel’ iAfrika”. O hino em Afrikans fala do poder do Altíssimo que ajudou os ancestrais (holandeses) a construírem o país. Mandela poderia ter mandado o Altíssimo praquele lugar com sua teologia racista. Ao contrário, no livro “Longa Jornada para a Liberdade”, ele fala com gratidão da escolinha missionária protestante onde recebeu as primeiras letras.

Comparemos a África do Sul com o Zimbabwe. Apesar dos problemas que ainda tem, a África do Sul cresceu 83% em sua economia desde 1994. Os negros formam a classe econômica emergente. Ao invés de destruir o que havia, Mandela somou. A situação não é perfeita, a jornada ainda é longa até a igualdade de circunstâncias, mas as oportunidades são de todos.

Já o Zimbabwe, antiga Rodésia do Sul, elegeu Mugabe, seu primeiro presidente negro em 1980. Durante os primeiros anos de Mugabe mais de 20 mil pessoas foram mortas. No início dos anos 90, leis foram feitas para legitimar o saque das riquezas dos brancos e “redistribuí-las” aos pobres. Resultado? O país foi à ruína. De “cesta de pão” da África como era chamado o país, o Zimbabwe foi relegado à pobreza total. A produção agrícola, trabalho primariamente dos brancos, foi reduzida em 90%. A população branca se retirou do país ameaçada, e a população da região Matabeleland foi dizimada. Se não fosse Mandela a África do Sul teria se tornado em outro Zimbabwe, um poço de sangue e miséria sem perspectiva de democracia e harmonia política.

É bom lembrar também que o prêmio Nobel da Paz que Mandela ganhou em 1993 foi compartilhado com o presidente branco F. Willem de Klerk. Foi o trabalho dos dois que permitiu a transição do governo de minoria branca para as eleições majoritárias que fizeram de Mandela o presidente.

O nome carinhoso com que Mandela é chamado na sua terra natal, Madiba, quer dizer “conciliador”. Mais do que um mero revolucionário, o mundo perdeu hoje um homem de paz.

Fica aqui minha oração, para que o Senhor nos faça a nós que amamos a justiça de seu nome, administradores de paz e perdão. Que a nossa linguagem seja respeito, e que nosso olhar seja amor. A todos não importando se merecem ou não. Um mundo melhor se constrói conciliando-se diferenças e não agravando-as.



Braulia Ribeiro colabora com o Genizah


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sábado, 30 de novembro de 2013

Mãe encontra suspeito de assassinar seu filho, o perdoa e ora por ele: “Você vai servir o Deus que eu sirvo”; Assista


Avatar de Tiago ChagasPublicado por Tiago Chagas em 29 de novembro de 2013 
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Mãe encontra suspeito de assassinar seu filho, o perdoa e ora por ele: “Você vai servir o Deus que eu sirvo”; Assista
Uma cena inusitada foi protagonizada por uma mãe que perdeu o filho assassinado a tiro há um ano, em João Pessoa, PB.
A dona de casa Maria Nice soube da prisão do suspeito de assassinar seu filho com um tiro à queima-roupa e foi à delegacia onde ele estava detido acompanhada de sua advogada, e pediu autorização aos policiais para conversar com o rapaz.
Em frente às câmeras de TV, Maria aproximou-se de Alisson Lima dos Santos, pediu que ele olhasse para ela e disse: “Você está perdoado em nome de Jesus. Eu sou uma cristã, eu estou lhe perdoando”.
Surpreso e atordoado com as palavras da mãe de sua vítima, Alisson desviou o olhar, mas foi impedido por Maria, que pediu que ele se mantivesse olhando para ela.
“Eu nunca vou lhe visitar onde você estiver porque eu não tenho coragem”, afimou Maria, que no entanto, complementou: “Eu não tenho um pingo de ódio de você, Alisson, eu só oro todos os dias”.
A atitude de Maria claramente desestabilizou o suspeito, que constantemente desviava o olhar para não encarar o rosto da mulher. “Olhe para mim. Você não me deixou olhar nos olhos do meu filho antes dele morrer”, ordenou. “Você vai encontrar ainda este Deus que eu sirvo, e você vai servir ele, viu?”, disse.
O vídeo, publicado pelo Portal Correio em seu canal no YouTube, ainda mostra Maria orando por Alisson, antes de ele ser levado pelos policiais. “Senhor, acompanha a Alisson, onde ele estiver Senhor. Não largue dele um minuto, toque na alma dele, como o Senhor tem tocado na minha, dá conforto à mãe dele, que deve estar sofrendo tanto quanto eu. Eu te agradeço Senhor por tudo, em nome de Jesus. Amém”.
Assista:
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Igrejas arrecadam R$ 39,1 milhões por dia em dízimos e ofertas, revela Receita Federal



Igrejas arrecadam R$ 39,1 milhões por dia em dízimos e ofertas, revela Receita Federal
A doutrina do dízimo, contestada por muitas pessoas que não praticam a fé cristã – e até por teólogos – vem se tornando a inspiração para diversas reportagens da mídia secular.
O anúncio da Receita Federal (RF) de que, diariamente, as igrejas cristãs arrecadam R$ 39,1 milhão em dízimos e ofertas levou o jornal Diário de S. Paulo a editar uma matéria sobre o assunto.
Segundo o levantamento da RF, as igrejas evangélicas e católica arrecadaram, juntas, R$ 20,6 bilhões em 2011. Deste valor, aproximadamente R$ 11 bilhões seriam de ofertas voluntárias esporádicas, R$ 3,47 bilhões em dízimos, R$ 3 bilhões através da venda de bens, produtos e serviços e outros R$ 460 milhões obtidos com o rendimento de aplicações financeiras.
Nas entrevistas concedidas pelos fiéis, o discurso em torno da contribuição é permeado por conceitos que vão desde a busca pela prosperidade, até a criação de uma proteção ao patrimônio. “Faço essa doação até como proteção da minha vida financeira”, afirmou a juíza do trabalho Vanessa de Almeida Vignoli, membro da igreja Sara Nossa Terra.
A denominação liderada pelo bispo e cantor Robson Rodovalho é a igreja com maior número de fiéis com formação superior, de acordo com dados do IBGE. “Depois que entrei na igreja, consegui passar no mestrado da USP, na primeira fase do concurso para juíza do trabalho e trabalhei nos melhores escritórios”, relata a juíza.
A crença de que doar o dízimo “dá resultado” também é compartilhada pelo médico Romeu Nunes: “Posso dizer que prosperei e aumentei meu patrimônio em pelo menos seis vezes depois que passei a contribuir com a igreja”, conta, empolgado.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cristãos filipinos resistem à perseguição


Nulkaya tornou-se cristã através de sua amiga e vizinha, Dereng. Quando seus pais souberam, ameaçaram abandoná-la se ela não retornasse ao islã. O medo compele Nulkaya a agradar seus pais, mas o desejo de servir a Cristo faz com que ela peça oração à Dereng
Cristã filipina.jpg

Dereng não perdeu tempo. Imediatamente, pediu ajuda a um pastor e, juntos, eles foram visitar Nulkaya em sua casa, em um vilarejo em Mindanao, de maioria muçulmana, no sul das Filipinas. Dereng já esteve lá uma vez e se lembra de ser confrontada pela esposa do chefe do vilarejo.
"Bisaya! Saia daqui!", brigou a senhora muçulmana, na primeira vez que encontrou Dereng. Essa senhora é conhecida no vilarejo por sua hostilidade aos cristãos. Ela pertence ao povo Tausug, considerado leal e firme seguidor da religião islâmica nas Filipinas.
Bisaya se refere aos cristãos (em sua maioria católicos) que vêm de Visayas, região central do país e berço da fé católica. Entretanto, os muçulmanos de Mindanao usam o termo como referência depreciativa aos cristãos do sul.
Dereng e o pastor se preparam para um segundo possível encontro com a senhora Tausug. Mas parece que nada irá acontecer porque Dereng encontrou um caminho diferente para a casa de Nulkaya. Os dois cristãos alcançaram Nulkaya em secreto e oraram por ela. A fé da nova cristã foi renovada e fortalecida.
"Ele ainda me ama", diz Nulkaya. "Ainda que o tenha negado, Ele não me abandonou". Poucos dias depois, Dereng e Nulkaya receberam uma intimação do chefe do vilarejo. Elas deveriam comparecer ao seu escritório. Ele lhes disse que a esposa de um de seus homens lhe relatou da visita de Dereng e da conversão de Nulkaya.
"Por que você quer ser uma Bisaya?", perguntou o chefe do vilarejo a Dereng e a Nulkaya. "Seguimos os ensinamentos de Isa Almasih (Jesus Cristo), e o que Ele ensina é bom", respondeu Dereng. Nulkaya compartilhou como encontrou cura física e espiritual em Isa.
"Isa Almasih também nos ensina a amar, mesmo os nossos inimigos", acrescentou Dereng, "e Ele é o único Caminho para o sulga (céu)". As duas cristãs deram ao chefe do vilarejo uma cópia do Kitab Injil (os evangelhos).
O chefe do vilarejo, um muçulmano Tausug, folheou o livro enquanto Dereng e Nulkaya buscavam sinais de esperança em seu rosto. "Este livro está escrito na língua Tausug ", falou ele. "Não vejo nenhum ensino errado no Kitab. Podem ir agora".
Dereng não teve contato com nenhum muçulmano Tausug no vilarejo desde então. Mas os pais de Nulkaya continuam a pressioná-la. 
Pedidos de oração
  • Ore por Nulkaya, para que ela continue a procurar oportunidades de apresentar Jesus a seus pais e ao restante de sua família.
  • Peça pela proteção de Deus sobre a vida de Dereng e Nulkaya. Embora nenhum muçulmano as tenha incomodado desde o encontro com o chefe do vilarejo, a oposição à sua fé pode tomar outras formas, talvez mais violentas.
  • Interceda para que o Senhor use o programa de ensino da Portas AbertasPermanecendo Firme Através da Tempestade (PFAT), para ajudar cristãos como Dereng e Nulkaya a responderem biblicamente à perseguição religiosa e às ameaças.

domingo, 17 de novembro de 2013

Pastor comete suicídio enquanto sua congregação o esperava na igreja para o culto



Pastor comete suicídio enquanto sua congregação o esperava na igreja para o culto
Na última semana um pastor norte americano cometeu suicídio enquanto sua família e outros membros de sua congregação o esperavam para ministrar o culto da manhã de domingo. Teddy Parker Jr., de 42 anos, era pastor da Bibb Mount Zion Baptist Church, em Macon, Geórgia, e foi encontrado por sua esposa, Larrinecia Parker, de 38 anos, na garagem de sua casa.
Russell Rowland, um membro da igreja liderada por Parker, revelou ao The Christian Post em uma entrevista por telefone que o pastor havia enviado sua esposa e suas duas filhas para a igreja antes dele na manhã de domingo e todos o estavam esperando para ministrar no culto da manhã. Como ele não apareceu para o culto, várias pessoas saíram para procurá-lo, e sua esposa o encontrou já sem vida na garagem de sua casa, com uma ferida causada por um disparo de arma de fogo auto infligido.
Segundo o Canal 13 WMAZ, O suicídio do pastor causou espanto entre os membros de sua igreja, e a maioria deles não quis comentar diretamente sobre o ocorrido.
- Consideramos este um assunto privado entre a família e a família da igreja BMZ. Pedimos que o público respeite a nossa privacidade neste momento – afirmou Lakesia Toomer, membro da igreja.
- Estou muito surpreso porque não pregava isso. Pregava totalmente contra. É algo que a congregação não entende muito bem. (…) Todo mundo está chocado agora. Acredito que muitas pessoas estão tentando entender por que isso aconteceu. Estamos orando ao Senhor para obtermos orientação sobre isso – disse Rowland.
Após a divulgação da morte do pastor, muitas pessoas comentaram o caso afirmando que o suicídio não é uma atitude digna de um cristão, e alguns chegaram a afirma que o pastor iria para o inferno por ter cometido suicídio. Um dos assuntos mais comentados tem sido uma pregação de Parker na qual ele chega a afirmar que às vezes sente como se Deus não estivesse com ele.
- Um monte de vezes sentimos que quando estamos passando por coisas e que não há ninguém ali conosco. E Adivinhem? Deus quer que você se sinta desta maneira. Sei que vocês foram salvos há muito tempo. Sei que são super espirituais e são verdadeiros santos, mas há momentos em sua vida, não sei quanto a vocês, mas há momentos em minha vida em que estou passando por algumas coisas e não posso sentir que Deus está lá – afirmou o pastor na pregação.
- Tento orar, mas não sinto que Deus está me ouvindo. Procuro servir, mas não me sinto que Deus está me usando. E há momentos em tua vida quando Deus se retira intencionalmente, ele não se retira para deixar-te, mas se retira para que possas crescer e amadurecer – completou o pastor durante a pregação, cujo vídeo tem circulado na internet após seu suicídio.
Porém, o pastor E. Dewey Smith Jr., amigo de longa data de Teddy Parker, criticou as pessoas que fazem esse tipo de afirmação, explicando que a noção de que ele vai para o inferno pelo que ele fez é “ridícula” e “anti-bíblica”. Smith afirmou ainda que esse tipo de afirmação é “insensível” com a família e pessoas próximas ao pastor.
De acordo com Smith, Parker sofria de transtorno maníaco-depressivo e tinha problemas emocionais, mas que já havia buscado tratamento.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

As 30 imagens mais impactantes já feitas


Reza a lenda que uma imagem vale por mil palavras, que ela consegue levar um impacto real e consegue ecoar na nossa mente.
Pensando nisto, resolvi vir compartilhar com vocês algumas imagens que conseguiram mexer comigo nos extremos, desde a felicidade e até uma certa tristeza e por tabela ter uma reflexão acerca das nossas atitudes, formas de pensar e como o mundo é tão grande e capaz de várias coisas, sejam elas boas ou ruins (infelizmente).
Diferente do que já trouxe para vocês, são algumas imagens bonitas e que passam uma sensação boa, e outras são bem fortes. Mas acredito que, assim como aconteceu comigo, vocês possam refletir e levar uma boa reflexão.
São 30 imagens mais impactantes já feitas, confiram:

1 – Garoto faminto e missionário na África


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2 – Dentro de uma câmara de gás de Auschwitz


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3 – Cirurgião cardíaco depois de 23 horas de duração (com sucesso)
transplante de coração. Seu assistente está dormindo no canto.


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4 – Pai e filho (1949 – 2009)


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5 – Diego Frazão Torquato tocando violino no funeral do seu professor.
O professor foi responsável por tirar crianças da violência por meio da
música no Rio de Janeiro.


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6 – Um soldado russo tocando um piano abandonado na Chechênia em 1994


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7 – Rapaz acaba de descobrir que seu irmão está morto.


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8 – Cristãos protegendo muçulmanos durante oração em
meio às revoltas de 2011 no Cairo, Egito.


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9 – Bombeiro dá água a um Koala durante os devastadores
incêndios florestais na Austrália, em 2009.


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10 – A mãe Terri Gurrola se reencontra com sua filha depois de servir no Iraque por 7 meses.


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11 – Moradores de rua esperando para receber comida de graça distribuídos fora de
uma mesquita antes de Eid al-Fitr, em Nova Delhi, na Índia.


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12 – Zanjeer, o cão salvou milhares de vidas durante Mumbai explosões em série em
Março de 1993 por meio da detecção de mais de 3.329 kg do explosivo RDX, 600 detonadores,
249 granadas e 6.406 cartuchos de munição. Ele foi enterrado com todas as honras em 2000.


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13 – Homem salta do World Trade Center para escapar
das chamas durante atentado do 11 de setembro.


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14 – Filho tentando levar pai alcolotra para casa.


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15 – Casal abraçado em escombros de fábrica que desabou.


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16 – Pôr do sol em Marte


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17 – Garoto cigano de cinco anos fumando na festa de véspera de ano novo na comunidade
cigana de St. Jacques, Perpignan, sul da França. É bastante comum em St. Jacques para os meninos a fumar.


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18 – Hhaing O Yu de 29 anos chorando ao ver a destruição causada
pelo ciclone que atingiu Myanmar em 2008.


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19 – Cachorro de nome Leão espera dono após dois dias enchentes no Rio de Janeiro em 2011.


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20 – Filho corre para cumprimentar o pai antes de ir para a Segunda Guerra Mundial.


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21 – Russo encontra tanque no qual pilotou na Segunda Guerra Mundial.


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22 – O poder de uma flor.


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23 – Mulher chora no meio da cidade destruída após terremoto e tsunami que
devastou a cidade de Natori, em março de 2011 no Japão.


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24 – Construção que une casal protestante e católico, Holanda, 1888.


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25 – Dono encontra seu cão depois de tornado que
destruiu o Alabama em março de 2012, no EUA.


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26 – Demonstração do uso do preservativo em um mercado
público em Jayapura, capital da Papua, 2009


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27 – Russos se preparando para a batalha de Kursk, julho de 1943.


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28 – Homem salva filhotes de gato durante uma enchente que assolou a Índia em 2011.


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29 – Afegão oferece chá para soldado americano.


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30 – Alguns pais, provavelmente agora em seus 70 anos,
ainda à procura da sua filha desaparecida.


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Imagens fortes, não é? E vocês, o que sentiram quando viram cada uma delas? Acham que faltam algumas imagens nesta lista?